Cozinheira é executada a tiros após recusar ordem para envenenar policiais no Ceará
Cozinheira executada por recusar envenenar policiais

Uma cozinheira de 36 anos foi brutalmente assassinada a tiros na noite desta sexta-feira (18) em Maracanaú, região metropolitana de Fortaleza. O crime chocante aconteceu na Rua São Francisco, no Conjunto Esperança, e teria sido uma represália por ela ter se recusado a envenenar policiais.

Segundo investigações iniciais, a vítima trabalhava como cozinheira e foi pressionada por criminosos para contaminar a comida que seria servida a agentes de segurança. Diante de sua recusa em participar do plano, ela teria se tornado alvo dos assassinos.

Execução brutal

O assassinato ocorreu por volta das 21h30. Testemunhas relataram que dois homens em uma motocicleta se aproximaram da vítima e efetuaram pelo menos 12 disparos. A cozinheira não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

"Ela era uma pessoa trabalhadora, mãe de família, que apenas tentava ganhar honestamente seu sustento", relatou um vizinho que preferiu não se identificar por medo de represálias.

Operação em andamento

A Polícia Civil já iniciou as investigações para identificar e capturar os responsáveis pelo crime. As principais linhas de apuração incluem:

  • Busca pelos dois homens na motocicleta
  • Análise de câmeras de segurança da região
  • Investigação sobre a possível ligação dos criminosos com facções
  • Apuração de outros casos similares na região

O caso expõe a escalada da violência no estado e a audácia de criminosos que não hesitam em eliminar quem se opõe a seus planos. A recusa da cozinheira em participar do atentado contra policiais demonstra coragem em meio a um cenário de intimidação constante.

Repercussão e alerta

O assassinato gerou comoção na comunidade local e acendeu um alerta entre profissionais que trabalham fornecendo alimentação para forças de segurança. Autoridades reforçaram a necessidade de proteção a testemunhas e investigaram possíveis ameaças a outros trabalhadores da área.