
Um relato comovente de um adolescente de 15 anos está causando comoção no Rio de Janeiro e acendendo o alerta sobre violência policial. Em uma carta endereçada ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), o jovem descreve com detalhes chocantes os abusos que teria sofrido nas mãos do delegado Rodrigo de Oliveira Hunter, conhecido como "Capitão Hunter".
O trauma na delegacia
Segundo o documento, o adolescente foi levado para a 22ª DP (Penha) no último dia 15 de outubro, onde teria sido submetido a sessões de humilhação e violência física. Em seu depoimento, o jovem afirma que Hunter o chamou de "maconheiro" e "vagabundo", além de ter realizado procedimentos vexatórios durante a revista pessoal.
As agressões descritas
O relato é detalhado e perturbador: o delegado teria dado um "soco forte" nas costas do adolescente, causando intensa dor. A violência não parou por aí - Hunter também teria aplicado um "gravata" no jovem, técnica de imobilização que pode causar sérios danos quando mal executada.
A busca por justiça
Movido pela dor e pela indignação, o adolescente decidiu registrar formalmente sua queixa através de uma carta manuscrita ao MPRJ. O documento, que já está nas mãos dos promotores, pode ser crucial para investigar possíveis excessos cometidos pelo delegado.
Quem é Capitão Hunter?
Rodrigo de Oliveira Hunter não é um nome desconhecido no cenário policial carioca. O delegado ganhou notoriedade por sua atuação em operações de grande repercussão, mas também acumula controvérsias em seu histórico profissional.
O posicionamento das autoridades
O Ministério Público já confirmou que o caso está sendo tratado com prioridade. Promotores da 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Terceiro Tribunal do Júri analisam as denúncias e devem tomar providências nas próximas horas.
Enquanto isso, a Polícia Civil se mantém em silêncio sobre o caso, aguardando o desenrolar das investigações. A situação coloca em evidência, mais uma vez, a delicada relação entre autoridade policial e direitos fundamentais dos cidadãos.