O Piauí está prestes a virar uma página quando o assunto é a venda de bebidas alcoólicas. E não, não é exagero — o Procon estadual acabou de anunciar uma série de medidas que prometem mudar radicalmente a forma como bares, restaurantes e estabelecimentos comerciais lidam com esse produto tão sensível.
Parece que finalmente alguém decidiu colocar ordem na casa. As novas regras, que já estão valendo, vieram para acabar com aquela velha história de "cada um faz o que quer". A verdade é que consumidores piauienses merecem mais respeito, e essas medidas chegam como um sopro de ar fresco num mercado que, convenhamos, precisava mesmo de uma boa regulamentação.
O que muda na prática?
Bom, vamos ao que interessa. As mudanças são várias, mas algumas são particularmente importantes:
- Preços claros e visíveis — acabou aquela de ter que perguntar quanto custa cada bebida. Os estabelecimentos agora são obrigados a ter cardápios com preços atualizados, e isso inclui aquelas promoções relâmpago que às vezes surgem
- Informações completas sobre o produto — o consumidor tem o direito de saber exatamente o que está comprando, desde a marca até o teor alcoólico
- Proibição de práticas abusivas — aquela velha tática de empurrar produtos mais caros ou criar confusão na hora de fechar a conta? Esquece
E tem mais. Muito mais. O que me chamou atenção foi o nível de detalhe das novas regras. Parece que o Procon realmente fez o dever de casa e estudou minuciosamente as principais queixas dos consumidores antes de elaborar essas medidas.
E os estabelecimentos? Como ficam?
Olha, quem trabalha no ramo de bebidas agora tem um desafio pela frente. Mas, pensando bem, também é uma oportunidade. Afinal, estabelecimentos que seguem as regras à risca só têm a ganhar — clientes satisfeitos sempre voltam, não é mesmo?
O prazo para adaptação já começou a correr. E aqui vai um alerta importante: a fiscalização não vai dar moleza. O Procon já deixou claro que vai botar a mão na massa — ou melhor, nos estabelecimentos — para verificar se todo mundo está jogando conforme as novas regras.
Aliás, quem descumprir as normas pode se preparar para multas que não são nada brincadeira. E pior: além do prejuízo financeiro, tem a questão da imagem perante os clientes. Ninguém gosta de frequentar lugares que não respeitam os direitos básicos do consumidor.
No fim das contas, todo mundo sai ganhando. Os consumidores com mais transparência, os estabelecimentos sérios com um mercado mais organizado, e a sociedade como um todo com um comércio mais justo e responsável.
Restaurantes, bares, supermercados, adegas — todos precisam se adaptar, e rápido. A mudança chegou, e ela veio para ficar. E cá entre nós, era mais do que necessário.
