
Parece brincadeira, mas é a mais pura realidade: o mesmo produto, na mesma cidade, custando quase cinco vezes mais em uma loja do que na outra. O Procon Maceió acabou de revelar uma situação que vai fazer qualquer consumidor ficar de cabelo em pé.
Durante uma fiscalização de rotina — aquelas que a gente nem imagina que estão acontecendo — os técnicos se depararam com algo que beira o inacreditável. Brinquedos e eletrônicos, itens que todo mundo corre atrás, especialmente com datas comemorativas se aproximando, apresentando diferenças de preço que chegam a assustar: 400%! Sim, você leu direito.
Os números que doem no bolso
A coisa é séria, gente. O levantamento não foi pequeno — envolveu nada menos que 27 estabelecimentos comerciais espalhados pela capital alagoana. E olha que a surpresa não foi das melhores.
Os fiscais encontraram de tudo: desde aqueles fones de ouvido que todo mundo quer até videogames que fazem a alegria da garotada (e dos adultos, vamos ser sinceros). Em alguns casos, a diferença era tão gritante que dava até vontade de perguntar se estavam vendendo o produto ou o aluguel da loja junto.
Como não cair nessa roubada?
O coordenador do Procon Maceió, aquele que deve estar com a paciência no limite, deu a dica de ouro: pesquise! Parece óbvio, mas quantas vezes a gente não acaba comprando na primeira loja por pura pressa ou cansaço?
- Não tenha vergonha de pesquisar preços — seu dinheiro vale mais que constrangimento
- Use a internet a seu favor — vários sites comparam preços sem você precisar sair de casa
- Pergunte sobre condições de pagamento — às vezes o preço é igual, mas o parcelamento faz diferença
- Exija a nota fiscal — sempre, sem exceção
E tem mais — uma curiosidade que pouca gente sabe: mesmo que você já tenha comprado algo e descubra que pagou mais caro, pode ser que tenha direito à diferença. É isso mesmo que você está pensando.
O que fazer quando o preço é abusivo?
Aqui vai uma informação que pode salvar seu orçamento: se você encontrar um produto com preço claramente abusivo, anote tudo. Loja, produto, preço, data. Depois é só correr — ou melhor, ligar — para o Procon.
O canal de denúncia está disponível no (82) 3312-5900, e olha que não é só para reclamações formais não. Eles orientam sobre direitos básicos que a gente nem imagina que tem.
Parece exagero? Dá uma olhada no que o próprio coordenador falou: "O consumidor precisa entender que pesquisa de preço não é frescura, é direito". E ele tem toda razão.
E as lojas? O que dizem?
Bom, essa é aquela parte delicada. As empresas notificadas têm um prazo para se explicar — e acredite, algumas justificativas são... criativas, para dizer o mínimo. Desde "erro de digitação" até "promoção encerrada mas o preço não foi atualizado".
O que importa é: o Procon está de olho. E agora você também sabe que precisa estar.
No fim das contas, a moral da história é simples: seu dinheiro trabalhou duro para chegar até você. Que ele não seja maltratado na hora das compras. Fica a dica!