Operação da Polícia Civil apreende mais de 100 garrafas de bebidas falsificadas em supermercado de Bom Jesus da Penha
Polícia apreende bebidas falsas em supermercado de MG

Era para ser mais uma fiscalização de rotina naquela terça-feira comum em Bom Jesus da Penha, mas o que os policiais encontraram no supermercado local foi algo que deixou todos de queixo caído. Mais de 100 garrafas de bebidas alcoólicas — sim, você leu direito — sendo vendidas como se fossem legítimas, mas que na verdade eram falsificadas até o talo.

Imagina só: você vai comprar aquela cervejinha ou destilado para o final de semana, paga o preço de produto original e leva para casa uma bebida que pode fazer mal à saúde. É de ficar com raiva, não é?

Denúncia anônima levou à descoberta

Tudo começou com aquela ligação que muita gente faz, mas nem sempre sabe se vai dar em algo. Uma pessoa, que preferiu não se identificar, resolveu avisar à polícia sobre algo estranho acontecendo no comércio local. E olha, valeu cada segundo do telefonema.

Os investigadores, com paciência de detetive de filme, foram juntando as peças do quebra-cabeça. E quando botaram a mão na massa — ou melhor, nas garrafas — a surpresa foi geral. As bebidas tinham todas as caras de serem legítimas, mas eram tão falsas quanto nota de três reais.

O que exatamente foi apreendido?

A lista é grande e variada — parece até cardápio de bar:

  • Cervejas de marcas conhecidas (aquelas que todo mundo tem na geladeira)
  • Vários tipos de vodca (inclusive algumas importadas, ou melhor, "supostamente" importadas)
  • Whisky de diferentes qualidades (ou seria "desqualidades"?)
  • E até aquelas bebidas que a gente só toma em ocasiões especiais

No total, eram 107 garrafas que agora estão sob custódia policial. E pensar que poderiam ter sido vendidas para consumidores desavisados...

Risco à saúde é a maior preocupação

Aqui é que a coisa fica séria mesmo. Não se trata apenas de pagar caro por algo que não é original — o perigo real está no que essas bebidas podem conter. Quem fabrica produtos falsificados geralmente não segue nenhum tipo de controle de qualidade, usando ingredientes que podem ser verdadeiros venenos para o organismo.

Já pensou beber algo que foi feito sabe-se lá onde e com que tipo de álcool? É brincar com fogo, e o preço pode ser altíssimo para a saúde.

Os policiais, aliás, ficaram impressionados com o nível de sofisticação da falsificação. As embalagens eram tão bem feitas que enganariam qualquer um que não estivesse atento aos detalhes. Uma verdadeira indústria da pirataria alcoólica, funcionando debaixo dos nossos narizes.

E agora, o que acontece?

O dono do estabelecimento, que preferiu não se identificar (e até entendo o motivo), vai responder criminalmente pelo crime de falsificação. E não é brincadeira não — a lei é dura com quem tenta enganar o consumidor, especialmente quando o produto pode causar danos à saúde.

Enquanto isso, as bebidas apreendidas seguem para perícia. Os especialistas vão analisar cada uma delas para descobrir exatamente do que são feitas — e os resultados, tenho certeza, vão ser no mínimo preocupantes.

Moral da história: na próxima vez que for comprar sua bebida, olhe bem antes de pagar. E se notar algo estranho — preço suspeitamente baixo, rótulo meio torto, embalagem com aspecto diferente — desconfie. Melhor prevenir do que remediar, especialmente quando se trata daquilo que vamos colocar dentro do nosso corpo.