Cobrança por bagagem de mão: Motta denuncia abuso das companhias aéreas
Motta critica cobrança por bagagem de mão

Uma nova polêmica está agitando o setor aéreo brasileiro. José Ricardo Botelho Motta, ex-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), levantou sua voz contra a recente cobrança por bagagem de mão implementada por algumas companhias aéreas no país.

Posicionamento firme contra prática abusiva

Em entrevista à Veja, Motta foi categórico ao afirmar que se trata de uma prática abusiva que prejudica diretamente os consumidores. Segundo o especialista, que comandou a Anac entre 2019 e 2022, essa cobrança adicional representa mais um ônus para os passageiros em um momento já delicado para o setor.

Impacto direto no bolso do consumidor

A nova política de cobrança tem gerado indignação entre os viajantes. Passageiros que antes podiam transportar gratuitamente uma bagagem de mão dentro das dimensões permitidas agora se veem obrigados a pagar taxas extras ou optar por tarifas mais caras que incluem esse direito básico.

Experiência do ex-presidente da Anac

Motta traz em sua fala não apenas a perspectiva de um especialista, mas também a autoridade de quem conhece profundamente a regulamentação do setor aéreo brasileiro. Sua experiência à frente do órgão regulador confere peso extra às críticas, que ecoam o descontentamento de milhares de passageiros.

O que está em jogo:

  • Direitos básicos dos consumidores
  • Transparência nas tarifas aéreas
  • Relacionamento entre companhias e passageiros
  • Futuro das políticas de bagagem no Brasil

Um alerta para o setor

A declaração de Motta serve como um alerta tanto para as companhias aéreas quanto para os órgãos reguladores. O ex-presidente da Anac defende que é necessário encontrar um equilíbrio entre a saúde financeira das empresas e os direitos dos consumidores, sem que este último seja prejudicado por práticas consideradas abusivas.

Enquanto as companhias aéreas alegam necessidade de ajustes tarifários para manter a sustentabilidade operacional, especialistas como Motta argumentam que certos serviços essenciais não deveriam ser alvo de cobranças extras, especialmente quando já estavam incluídos no conceito original do transporte aéreo.