Imagine juntar suado dinheiro, nove mil reais, na esperança de recuperar o sorriso e a autoestima. Foi exatamente o que fez uma moradora do Distrito Federal, que preferiu não ter seu nome divulgado. O resultado? Uma sequência de dores, frustrações e a sensação amarga de ter caído em um verdadeiro conto do vigário.
Ela investiu pesado em um tratamento de implantes dentários em uma clínica local, confiante de que estava em boas mãos. Mal sabia ela que aquele investimento se transformaria em uma fonte interminável de problemas. As coisas começaram a descarrilar logo após o procedimento — e que descarrilhar!
O pesadelo pós-operatório
Em vez de comemorar, a paciente se viu às voltas com uma enxurrada de complicações. Dor insuportável, inchaços que não passavam e, para completar, os tais implantes simplesmente não se fixaram como deveriam. Parece piada de mau gosto, mas é a pura realidade que ela viveu.
— Eu me sinto completamente lesada. Paguei por um serviço que não foi entregue e ainda saí de lá com mais problemas do que entrei — desabafa, com a voz embargada pela mistura de raiva e decepção.
O que era para ser uma solução virou um problema crônico, um verdadeiro quebra-cabeça para os profissionais que agora tentam reverter a situação. E olha, não está nada fácil.
A batalha por justiça
Diante do ocorrido, a cliente não cruzou os braços. Partiu para a justiça, é claro, movendo uma ação na defensoria pública. A acusação é grave: negligência. Ela alega, e não sem razão, que a clínica falhou redondamente em seu dever de cuidado, deixando de fornecer o suporte necessário no pós-operatório — algo absolutamente crucial nesses casos.
O caso está rolando sob total sigilo no tribunal de justiça local, mas a revolta transborda. A pergunta que fica, e que muitos consumidores se fazem, é: até onde vai o direito de cobrar por um serviço que não foi bem executado?
Procurada para se manifestar, a clínica envolvida… bem, até agora ficou no famoso silêncio que gruda. Nenhuma resposta, nenhum posicionamento. O que só aumenta a desconfiança de quem está de olho nessa história.
Esse caso serve como um alerta, um daqueles bem barulhentos. Na hora de escolher onde colocar nossa saúde — e nosso dinheiro — a pesquisa minuciosa e a desconfiança saudável são nossas melhores amigas. Afinal, ninguém merece pagar para sofrer, não é mesmo?
