O clima pesado dos clássicos entre Corinthians e Palmeiras ganhou um capítulo lamentável no ano passado. E agora, a Justiça decidiu: um torcedor corintiano foi condenado a prisão por um ato que chocou o futebol brasileiro.
Não foi cartão vermelho, não foi briga na arquibancada. Foi pior. Durante o jogo no Allianz Parque, o indivíduo — cujo nome não foi divulgado — arremessou uma cabeça de porco em direção à torcida palmeirense. Sim, você leu certo. Uma cabeça de porco. Cruel, nojento e, claro, criminoso.
A decisão judicial
O juiz não teve dúvidas: 2 anos e 8 meses de prisão, inicialmente em regime semiaberto. A sentença saiu nesta segunda-feira (18/08/2025) e pegou muita gente de surpresa — não pela condenação em si, mas pela rapidez. Afinal, processos assim costumam arrastar-se por anos.
"É um marco", comentou um advogado especializado em direito esportivo que preferiu não se identificar. "A Justiça está mandando um recado claro: racismo e violência não serão tolerados nos estádios."
O que diz a defesa?
O acusado, através de seus advogados, alega que agiu "movido pelo calor da rivalidade". Péssima justificativa, convenhamos. Ainda tentaram argumentar que era "apenas uma brincadeira de mau gosto". Brincadeira? Sério mesmo?
O Ministério Público, por outro lado, foi incisivo: classificou o ato como "manifestação racista e de incitação ao ódio". E a torcida do Palmeiras? Bom, nem preciso dizer que ficou revoltada. Nas redes sociais, muitos compararam o caso a episódios semelhantes na Europa, onde punições costumam ser mais severas.
E agora?
A defesa já anunciou que vai recorrer. Enquanto isso, o condenado terá que usar tornozeleira eletrônica e está proibido de frequentar estádios por 5 anos. Pouco? Muito? A discussão está aberta.
Uma coisa é certa: o futebol brasileiro não precisa disso. Já temos jogos emocionantes, torcidas apaixonadas e histórias incríveis. Cadê o respeito, gente?
