Operação da PF desmantela rede de abuso infantil em múltiplos estados — veja detalhes
PF desmantela rede de abuso infantil em 10 estados

Numa manhã que começou antes do amanhecer, agentes da Polícia Federal botaram o pé na estrada — e na porta de suspeitos que, segundo as investigações, estavam por trás de um esquema nojento de exploração de crianças. A operação, batizada de 'Infância Protegida', rolou em dez estados e no Distrito Federal, com mais de 30 mandados de busca e apreensão sendo cumpridos.

E não foi pouco trabalho não. Desde o ano passado, os investigadores vinham colhendo provas digitais — porque é aí que esses criminosos costumam se esconder, achando que a tela do computador vai protegê-los. Spoiler: não protegeu.

Como a PF chegou até os suspeitos

Detalhes que dão arrepios: segundo fontes próximas ao caso, parte das investigações começou com denúncias anônimas. De repente, um arquivo compartilhado aqui, uma conversa vazada ali, e pronto — os investigadores tinham um fio para puxar. E puxaram.

Os alvos? Homens (sim, todos homens) entre 25 e 60 anos, de profissões variadas — desde gente que você nunca imaginaria até aqueles que, convenhamos, já tinham cara de quem aprontava. A tecnologia foi crucial: análises de IP, rastreamento de transações suspeitas e até geolocalização de fotos ajudaram a montar o quebra-cabeça.

  • Onde: Ação ocorreu em SP, MG, RJ, BA e outros 6 estados + DF
  • O que: Suspeitos trocavam e produziam material de abuso
  • Punição: Crimes podem render até 30 anos de cadeia

Um delegado que preferiu não se identificar resumiu bem: "Quando a gente vê o que essas crianças passaram, não tem como não sentir nojo. Mas também não tem como não comemorar cada prisão". E olha que o trabalho não para por aí — a PF já tem novos nomes na mira.

E agora?

Os investigados — que ainda não foram identificados oficialmente — vão responder por crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente. Se condenados, podem pegar penas que vão fazer qualquer um pensar duas vezes antes de cometer uma barbaridade dessas.

Enquanto isso, a recomendação é clara: se você suspeitar de algo parecido, denuncie. Disque 100 ou use o canal oficial da PF na internet. Porque, como diz o ditado, criança protegida é dever de todos — e dessa vez, pelo menos parte do trabalho foi feito.