Tribunal do Júri condena dois homens por homicídio e tentativa em São Luiz Gonzaga
Dois condenados por crimes violentos no Maranhão

O Tribunal do Júri de São Luiz Gonzaga, no Maranhão, concluiu dois julgamentos importantes na primeira quinzena de dezembro, resultando na condenação de dois réus por crimes graves contra a vida. As decisões, proferidas pelo juiz Diego Duarte de Lemos, representam a resposta do sistema de Justiça a atos de violência ocorridos no município.

Primeira condenação: 15 anos por homicídio qualificado

No dia 9 de dezembro, Denis Vieira Correa foi sentenciado a 15 anos, um mês e 15 dias de prisão em regime inicial fechado. A pena é pelo crime de homicídio qualificado contra o segurança privado Paulo César de Oliveira Ribeiro.

O crime ocorreu na madrugada de dezembro de 2020, nas dependências do Clube do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, em São Luiz Gonzaga. A vítima, que exercia sua função profissional no local, foi morta após ser atingida por um disparo de arma de fogo.

Segunda sentença: tentativa de homicídio

Três dias depois, em 12 de dezembro, foi a vez de Vanderson de Jesus Costa receber sua condenação. Ele foi sentenciado a 10 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão pelo crime de tentativa de homicídio qualificado.

O atentado aconteceu em 16 de dezembro de 2023 e teve como vítima Gustavo Frasão da Silva. Segundo a acusação, sustentada pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA), Vanderson pilotava uma motocicleta com um adolescente na garupa. Foi ele quem teria ordenado que o acompanhante efetuasse os disparos contra Gustavo.

O ataque causou graves ferimentos à vítima, que, conforme os autos do processo, perdeu a visão do olho esquerdo em decorrência dos tiros.

Atuação do Ministério Público e da Justiça

As ações penais foram conduzidas pelo promotor de Justiça Rodrigo Freire Wiltshire de Carvalho, representando o MPMA. A atuação ministerial foi fundamental para a apresentação das provas e a sustentação das teses de acusação perante o júri popular.

As duas sentenças, que somam mais de 25 anos de penas privativas de liberdade, foram homologadas pelo juiz Diego Duarte de Lemos, responsável pela condução dos trabalhos no Tribunal do Júri. Os casos reforçam o trabalho investigativo e judicial no combate a crimes violentos na região.