
Pois é, a fiscalização não avisa quando chega — e dessa vez foi a vez de alguns comerciantes de materiais metálicos em Presidente Prudente sentirem na pele o rigor da lei. Uma operação conjunta, daquelas que a gente sabe que mexe com os ânimos do comércio local, interditou dois estabelecimentos de vez e notificou mais cinco para que regularizem a situação. Já viu, né? Quando a coisa aperta, não adianta correr.
A ação — que envolveu a Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA), a Secretaria Municipal de Urbanismo e o Corpo de Bombeiros — pegou todo mundo de surpresa. E olha, não foi pouco o que encontraram: falta de alvará de funcionamento, problemas graves na documentação ambiental e, pasmem, até risco de incêndio em alguns locais. Uma combinação perigosa, daquelas que a gente torce para nunca dar problema.
O que exatamente deu errado?
Bom, vamos aos detalhes. Dos sete estabelecimentos visitados, apenas dois estavam completamente regulares. Os outros... bem, a história foi diferente. Dois receberam a interdição total — ou seja, tiveram que baixar as portas na hora. Os cinco restantes levaram pra casa um belo de um auto de infração e um prazo para se adequar. Rapidinho, porque ninguém quer multa chegando todo dia.
- Falta de Alvará: Vários nem alvará de funcionamento tinham. Como assim, abrir comércio sem permissão? É pedir para aparecer na lista da fiscalização.
- Problemas Ambientais: Licenças ambientais? Às vezes nem existiam. Em outras, estavam vencidas há tempos. O meio ambiente agradece quando as coisas são feitas direito, mas parece que nem todos lembram disso.
- Risco de Incêndio: Isso aqui é sério. Itens de segurança contra incêndio simplesmente ignorados. Extintores vencidos, saídas de emergência bloqueadas... uma verdadeira loteria com a segurança de todos.
E não para por aí. Alguns lugares ainda cometiam a infração clássica: funcionar em área residencial. O zoneamento existe por um motivo, gente. Misturar comércio de material pesado com casa de família nunca foi — e nunca será — uma boa ideia.
E agora, o que acontece?
Os donos dos estabelecimentos interditados terão que resolver todas as pendências antes mesmo de pensar em reabrir. Já os notificados, se não se regularizarem dentro do prazo, podem enfrentar multas pesadas e, quem sabe, até interdição. A prefeitura deixou claro: o objetivo não é prejudicar ninguém, mas garantir que tudo funcione dentro da lei. Até porque, no fim das contas, é a segurança de trabalhadores e clientes que está em jogo.
Parece que a mensagem ficou clara. Presidente Prudente não está de brincadeira quando o assunto é compliance e segurança. E você, dono de comércio, já deu uma olhada na sua documentação hoje? Melhor prevenir que remediar — essa frase nunca fez tanto sentido.