
Parece que o mundo corporativo capixaba está pegando fogo, e não é pouco. A Suzantur, sabe?, resolveu acionar o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) contra a Águia Branca, mas a resposta veio com tudo — e não foi nada amistosa.
Numa jogada que mistura estratégia e uma dose cavalar de contrattaque, a Águia Branca não só rebateu as alegações como ainda deu o troco na mesma moeda. De acordo com a empresa, a Suzantur — pasmem — não presta um serviço decente nas linhas que opera. E olha que a gente tá falando de rotas que ligam o Espírito Santo a Minas Gerais, Rio de Janeiro e até Bahia.
O cerne da briga? Aquela velha história: quem manda mais, quem domina o pedaço, quem tem mais passageiro no bolso. A Suzantur alega que a Águia Branca praticamente controla o mercado, sufocando a concorrência. Mas a Águia Branca nega com veemência. Eles argumentam, com certa razão corporativa, que operam num mercado super regulado pela ANTT. Ou seja, não é assim tão simples sair fazendo o que quer.
Mas calma, que a coisa não para por aí.
A réplica da Águia Branca foi tão incisiva que até assusta. Eles afirmam, categoricos, que a Suzantur não tem capacidade operacional nem frota suficiente para bancar o jogo. Quer dizer, é como chegar numa partida de futebol sem chuteira e reclamar que o adversário corre demais.
E não é só blá-blá-blá: a empresa joga números na mesa. Diz que a Suzantut opera com apenas 4 veículos em algumas linhas — um número que, convenhamos, é baixíssimo para quem quer brigar por fatia de mercado. Enquanto isso, a Águia Branca mantém frota robusta e frequência intensa de viagens. A diferença é abismal, né?
O caso agora está nas mãos do CADE, que vai ter que desembolar esse novelo. Enquanto isso, os passageiros seguem na plateia, torcendo — quem sabe — por mais opções, melhores preços e, claro, um serviço que não os deixe na mão.
Uma coisa é certa: essa treta empresarial ainda vai dar muito pano pra manga. E o mercado de transporte interestadual capixaba, com certeza, não será mais o mesmo.