UNICEF alerta: violência na Amazônia atinge crianças e jovens de forma alarmante
Violência contra crianças na Amazônia preocupa UNICEF

Não é segredo que a Amazônia vive uma crise — mas o que poucos falam é como ela está devorando o futuro das crianças. Segundo um relatório do UNICEF que chegou às nossas mãos, a situação é pior do que imaginávamos. Crianças e adolescentes estão no olho do furacão, sofrendo violências que vão desde abusos domésticos até exploração por grupos criminosos.

Os números? De cortar o coração. Só nos últimos dois anos, os casos de violência contra menores na região aumentaram em 40%. E olha que esses são só os registros oficiais — a realidade, como sempre, é mais cruel. Muitas famílias sequer denunciam, seja por medo, falta de acesso a serviços ou pura descrença no sistema.

O que está por trás dos números?

Conversamos com especialistas que atuam na região, e o cenário que pintam é complexo. De um lado, a pobreza extrema que empurra famílias para situações de risco. Do outro, a falta crônica de políticas públicas — escolas fechadas, postos de saúde abandonados, delegacias que funcionam quando querem.

"É como se essas crianças tivessem nascido no lugar errado", desabafa uma assistente social que prefere não se identificar. Ela conta casos que parecem sair de um pesadelo: meninas de 12 anos grávidas após estupros, meninos recrutados pelo tráfico antes mesmo da adolescência.

O grito do UNICEF

A organização não mediu palavras no documento: "Estamos falando de uma geração inteira em risco". Entre as recomendações urgentes estão:

  • Ampliação dos serviços de proteção em áreas remotas
  • Campanhas de conscientização que respeitem a cultura local
  • Investimento pesado em educação — a única saída a longo prazo

Mas será que alguém está ouvindo? Enquanto isso, na floresta, o silêncio das crianças continua ecoando mais alto que qualquer discurso político.