
A situação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho, no Distrito Federal, é alarmante. Um relatório recente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) apontou superlotação crônica e condições precárias na unidade de saúde.
Segundo o documento, pacientes enfrentam horas de espera para receber atendimento, muitos deles em pé ou sentados no chão devido à falta de cadeiras. A infraestrutura também preocupa: há relatos de banheiros sujos, equipamentos quebrados e falta de medicamentos básicos.
Falta de leitos e profissionais
O problema não para por aí. A Comissão constatou que a UPA opera com menos da metade dos leitos necessários para atender à demanda da região, que cresceu significativamente nos últimos anos. Além disso, há uma carência de profissionais de saúde, sobrecarregando os que estão em serviço.
Impacto nos pacientes
Os relatos colhidos pela Comissão são chocantes:
- Idosos esperando mais de 12 horas para ser atendidos
- Pacientes com fraturas expostas sem receber cuidados imediatos
- Falta de privacidade durante consultas e procedimentos
A situação se agrava nos finais de semana, quando o fluxo de pacientes aumenta consideravelmente.
Recomendações urgentes
Diante desse cenário, a Comissão de Direitos Humanos fez recomendações urgentes ao Governo do Distrito Federal:
- Ampliar imediatamente o número de leitos disponíveis
- Contratar mais profissionais de saúde
- Melhorar a infraestrutura física da unidade
- Criar um plano emergencial para reduzir o tempo de espera
A população de Sobradinho aguarda medidas concretas para resolver essa crise na saúde pública que afeta milhares de pessoas diariamente.