
O governo dos Estados Unidos, ainda sob a batuta de Donald Trump, está prestes a soltar um relatório que promete causar rebuliço — e não só do lado de cá do Equador. Segundo apurou o The New York Times, o documento vai mirar especificamente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e, de quebra, jogar holofotes sobre algumas questões espinhosas de direitos humanos por aqui.
Não é de hoje que os dois países trocam farpas diplomáticas, mas dessa vez o tom parece mais ácido. O relatório, que deve ser divulgado em breve, critica — pasme — a atuação de Moraes em casos que envolvem liberdade de expressão e suposto abuso de poder. E olha que o ministro já está acostumado a ser o centro das atenções (nem sempre positivas).
O que esperar do documento?
Fontes que tiveram acesso ao material afirmam que há críticas pesadas ao que chamam de "excesso judicial" no Brasil. Detalhe: o texto também menciona supostas violações de direitos humanos em operações policiais, especialmente nas favelas do Rio de Janeiro. Coisa que, convenhamos, não é exatamente novidade, mas ganha peso quando vem de um relatório oficial americano.
E não para por aí. O documento ainda:
- Questiona a independência do Judiciário brasileiro
- Menciona supostas perseguições políticas
- Levanta preocupações com liberdade de imprensa
Não é a primeira vez que o Brasil vira alvo de críticas internacionais nessa seara, mas o timing — às vésperas de eleições americanas — é, no mínimo, curioso. Será coincidência ou estratégia política?
E o Itamaraty, o que diz?
Até o momento, silêncio absoluto. Mas é bom lembrar que o governo brasileiro já rebateu críticas semelhantes no passado, classificando-as como "ingerência em assuntos internos". Dessa vez, a resposta promete ser no mesmo tom — se é que vai haver resposta formal.
Especialistas ouvidos de forma informal comentam que o relatório pode ser mais uma peça no xadrez geopolítico entre os dois países. Afinal, as relações Brasil-EUA nunca foram tão... digamos, interessantes, quanto nos últimos anos.
Uma coisa é certa: quando o documento for oficialmente divulgado, a poeira vai subir. E Moraes, que já é figura polêmica no cenário nacional, ganhará holofotes internacionais. Resta saber se isso vai mudar algo na prática ou se ficará apenas no campo das críticas diplomáticas.