A segunda-feira, 15, não foi um dia qualquer para Feira de Santana. Longe disso. A cidade, usualmente pulsante, viu-se mergulhada numa sequência de eventos tão brutais quanto trágicos, que deixaram um rastro de luto e questionamentos.
Tudo começou no bairro do Tomba, por volta da uma da tarde. Imagine a cena: uma operação de rotina da Polícia Militar, dessas que a gente até vê passar e nem sempre dá muita bola. Só que dessa vez, a rotina fugiu completamente do controle. Os PMs se depararam com um indivíduo, até então não identificado, que—pasme—não hesitou em apontar uma arma para os agentes. O que se seguiu foi um troca-tiogo rápido, intenso, daqueles que deixam marcas. O homem foi atingido e, mesmo com o socorro correndo para levá-lo ao Hospital de Emergência, não resistiu. O caso agora está sob a alçada da 72ª Delegacia Territorial (DT), tentando juntar as peças desse puzzle dramático.
Mas a tragédia, parece, tinha um duplo destino traçado para a cidade.
BR-324: O Palco da Segunda Acontecência Fatal
Enquanto os ecos do tiroteio ainda perturbavam o Tomba, um novo horror se desenrolava na movimentada BR-324, por volta das 15h30. Dessa vez, o cenário foi um acidente de trânsito de partir o coração. Os detalhes são quase cinematográficos em sua crueldade: um caminhão, um carro de passeio e uma motocicleta se envolveram numa colisão violenta, daquelas que a gente só espera nunca testemunhar.
O motociclista, infelizmente, saiu-se muito mal. A força do impacto foi tanta que ele foi arremessado pra longe, um daqueles momentos de puro terror que acontecem em um piscar de olhos. Ele também foi conduzido às pressas para o mesmo Hospital de Emergência, mas os ferimentos—ah, os ferimentos eram graves demais. O pior foi confirmado: ele não sobreviveu. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) assumiu a investigação deste segundo caso, outro que vai deixar uma família inteira de luto.
Dois homens. Duas mortes. Dois cenários completamente diferentes, mas com o mesmo desfecho devastador. Feira de Santana se vê, assim, confrontada com a dura realidade da violência que pode surgir de um confronto com as forças de segurança e da imprevisibilidade mortal das estradas.
As investigações seguem a pleno vapor, tentando não só esclarecer os mínimos detalhes de cada ocorrência, mas também—quem sabe—encontrar alguma resposta que possa trazer um pouco de paz a uma comunidade que hoje chora suas perdas.
