
Um crime chocou a população de Manaus nesta terça-feira (22). Dois primos confessaram ter assassinado um motorista de aplicativo com o objetivo único de obter dinheiro para comprar drogas. O caso ocorreu no bairro Cidade Nova, Zona Norte da capital amazonense.
Detalhes do crime brutal
De acordo com as investigações da Polícia Civil do Amazonas, os irmãos primos, identificados como Ruan Gabriel e Ryan William, ambos de 20 anos, abordaram a vítima fingindo serem passageiros. Durante a corrida, eles anunciaram o assalto e, em seguida, efetuaram vários disparos contra o motorista.
O delegado responsável pelo caso revelou: "Os acusados confessaram que planejaram o crime exclusivamente para conseguir recursos financeiros para a aquisição de entorpecentes. Eles não demonstram qualquer arrependimento"
Operação policial e prisão
As investigações foram iniciadas imediatamente após o crime ser reportado. A polícia conseguiu identificar e localizar os suspeitos através de:
- Testemunhas que presenciaram a fuga dos acusados
- Imagens de câmeras de segurança da região
- Análise do histórico do aplicativo de transporte
- Diligências nos locais frequentados pelos suspeitos
Impacto na comunidade
O assassinato causou grande comoção entre os profissionais de transporte por aplicativo em Manaus. Muitos motoristas relataram aumento no medo de exercer a profissão, especialmente durante a noite e em áreas periféricas da cidade.
Um motorista que preferiu não se identificar comentou: "Estamos trabalhando com medo constante. Precisamos de mais proteção e segurança para exercer nosso trabalho"
Contexto da segurança pública
Este caso se soma a uma série de ocorrências violentas envolvendo motoristas de aplicativo na capital amazonense. Especialistas em segurança apontam a necessidade de:
- Maior fiscalização em áreas de risco
- Campanhas de prevenção ao crime
- Políticas públicas de combate às drogas
- Melhoria na iluminação pública
Os acusados foram encaminhados ao sistema prisional e responderão pelos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) e porte ilegal de arma de fogo.