Moradora destrói loja em condomínio e é acusada de racismo contra funcionário em Manaus
Moradora destrói loja e é acusada de racismo em Manaus

Uma cena de violência e intolerância chocou os moradores de um condomínio em Manaus nesta semana. Uma mulher invadiu uma loja localizada dentro do residencial e destruiu parte do estabelecimento, além de ser acusada de proferir ofensas racistas contra um funcionário.

Segundo testemunhas, a agressora teria perdido o controle após uma discussão com o atendente. Ela quebrou produtos, derrubou prateleiras e ainda proferiu xingamentos de cunho racial, que foram registrados em vídeo por outras pessoas presentes no local.

O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais, onde os vídeos da agressão circularam amplamente. Muitos internautas condenaram veementemente as atitudes da mulher, classificando o episódio como inaceitável.

A Polícia Civil já abriu inquérito para investigar o caso. A mulher pode responder por dano qualificado e injúria racial, crimes previstos no Código Penal brasileiro.

O funcionário agredido afirmou que vai processar judicialmente a autora dos ataques. Ele relatou ter sofrido humilhações públicas e traumas psicológicos com o ocorrido.

Especialistas em direito lembram que a injúria racial é crime inafiançável e imprescritível no Brasil, com pena que pode chegar a 5 anos de prisão. Já o dano qualificado pode render de 6 meses a 3 anos de detenção.

O condomínio onde ocorreu o fato emitiu nota repudiando o ocorrido e afirmou que tomará as medidas administrativas cabíveis contra a moradora envolvida.