Sumiço de missionária mobiliza polícias de dois estados
A missionária Eliane Araújo de Sousa, de 38 anos, foi considerada desaparecida por nove dias após participar de um culto evangélico no Tocantins. A mulher, natural de Minaçu, em Goiás, viajou para pregar em Formoso do Araguaia, no sul do estado vizinho, mas nunca retornou para casa.
Segundo relato do marido, Ademar Pereira Dias, ela decidiu voltar sozinha de ônibus no dia 17 de novembro, porém não chegou ao destino. Preocupado, o esposo registrou um boletim de ocorrência no dia seguinte, 18 de novembro, na delegacia de Minaçu.
Investigação revela que ela deixou local por vontade própria
A Polícia Civil do Tocantins assumiu o caso após ser acionada pelas autoridades goianas. As investigações concentraram-se na rodoviária de Gurupi, onde a missionária foi vista pela última vez.
Por meio de análises das imagens do circuito interno de câmeras de segurança, os investigadores concluíram que não havia indícios de crime. As gravações mostravam claramente que Eliane deixou o local por vontade própria, sem qualquer interferência de terceiros.
Todas as informações coletadas pela polícia tocantinense foram encaminhadas para a Polícia Civil de Goiás, que permanece como responsável principal pelas investigações.
Missionária é localizada após quase dez dias
Na tarde desta quarta-feira, 26 de novembro, o marido da missionária confirmou ao g1 que Eliane havia sido encontrada. A notícia trouxe alívio à família, que inclui duas filhas do casal, de 12 e 14 anos.
Agora, as autoridades goianas buscam esclarecer os motivos que levaram a mulher a não manter contato com parte da família durante este período. O caso chama atenção para os mais de 450 desaparecimentos registrados no Tocantins apenas em 2025.
A Secretaria de Segurança Pública do Tocantins reiterou que permanece à disposição para prestar qualquer apoio complementar que seja necessário às investigações em Goiás.
