Militar do Exército mata assaltante em Guarujá após ser roubado na praia
Militar reage a assalto e mata suspeito no litoral de SP

Um cabo do Exército Brasileiro reagiu a um assalto e matou o suspeito durante uma perseguição na orla da praia de Guarujá, no litoral de São Paulo, na manhã deste sábado (6). O caso, registrado como roubo seguido de morte em legítima defesa, chocou frequentadores da Praia da Enseada.

Detalhes do assalto e reação do militar

Por volta das 6h da manhã, o militar de 26 anos, natural de Itu (SP), caminhava pelo calçadão quando foi abordado por um homem de 37 anos. O assaltante anunciou o roubo, afirmando estar armado. Diante da ameaça, o cabo entregou seus pertences: um celular, um relógio e uma corrente.

Após a subtração dos objetos, a situação mudou de rumo. O militar, que estava de folga, portava sua arma de serviço. Ele relatou à polícia que efetuou um disparo de advertência em direção ao mar. O gesto, no entanto, não intimidou o assaltante, que iniciou uma fuga.

Perseguição na areia e morte do suspeito

Conforme o depoimento, o suspeito correu e levou a mão à cintura durante a fuga. Interpretando o movimento como uma nova ameaça, o cabo do Exército efetuou novos disparos. Um vídeo obtido pela reportagem mostra que o militar atirou pelo menos oito vezes enquanto perseguia o homem pela faixa de areia.

O suspeito, que estava com uma faca, foi atingido pelos tiros e morreu no local, antes da chegada do socorro. A Polícia Militar foi acionada e isolou a área. Um homem que acompanhava o militar ajudou a deter o assaltante, mas, segundo o cabo, era um desconhecido que prestou auxílio espontaneamente.

Histórico criminal e registro do caso

Investigações da Polícia Civil apontam que o suspeito morto já tinha passagens por crimes contra o patrimônio, incluindo roubos e furtos. Conforme informações apuradas, ele havia deixado o sistema prisional há pouco mais de um mês.

O caso foi registrado na Delegacia Sede de Guarujá como roubo e morte decorrente de legítima defesa. O Exército Brasileiro e a Secretaria de Segurança Pública (SSP) foram procurados para se manifestar sobre o ocorrido, mas não se pronunciaram até o momento da publicação desta notícia.

A cena do crime, com marcas da perseguição do calçadão até a areia, foi documentada e circulou em redes sociais, gerando debates sobre segurança pública e o direito à legítima defesa no litoral paulista.