Caso Menino da Mala: Luva de Boxe é Nova Pista na Investigação da Morte de Criança em Belém
Luva de boxe é pista em caso de menino na mala

Uma luva de boxe tornou-se a mais recente e crucial peça no quebra-cabeça da investigação sobre a morte de um menino de 11 anos, cujo corpo foi encontrado dentro de uma mala próximo ao Cemitério Nossa Senhora da Soledade, no bairro da Cidade Velha, em Belém.

De acordo com informações da Polícia Civil do Pará, o objeto foi localizado junto ao corpo da criança e agora passa por minuciosos exames periciais. As análises buscam identificar possíveis vestígios biológicos ou digitais que possam levar até os responsáveis por este crime que chocou a população paraense.

Busca por Imagens nas Câmeras de Segurança

Enquanto a luva é analisada, as investigações se intensificam em outra frente: o rastreamento das câmeras de segurança instaladas nas proximidades do cemitério. As imagens estão sendo cuidadosamente examinadas pela equipe do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

O objetivo é cruzar os registros dos circuitos internos do cemitério com as câmeras externas da região, tentando reconstituir o trajeto percorrido pelos suspeitos até o local onde abandonaram a mala com o corpo da criança.

Reconstituição dos Fatos

As investigações indicam que o menino foi vítima de violência doméstica. A polícia trabalha com a hipótese de que a criança tenha sofrido agressões físicas que resultaram em sua morte, sendo posteriormente colocada na mala e transportada até o cemitério.

A descoberta do corpo aconteceu na última sexta-feira, quando funcionários do cemitério notaram a presença suspeita da mala abandonada. Ao abrirem o objeto, depararam-se com a trágica cena que mobilizou as autoridades policiais.

Próximos Passos da Investigação

  • Análise completa da luva de boxe no Instituto de Criminalística
  • Confronto das imagens de diferentes câmeras de segurança
  • Busca por testemunhas que possam ter presenciado algo suspeito na região
  • Investigação do histórico familiar e do círculo de convivência da criança

O caso segue sob sigilo judicial, e a polícia não divulgou mais detalhes sobre a identidade da criança ou possíveis suspeitos para não prejudicar as investigações em andamento.