
Era para ser mais uma noite de descontração, dessas que a gente nem imagina que pode terminar em tragédia. Mas terminou. E de um jeito que deixa qualquer um de cabelo em pé.
Um jovem de 24 anos — tinha a vida toda pela frente, né? — bebeu uma simples bebida alcoólica. Só que não era "simples" coisa nenhuma. Tinha metanol na jogada. E o metanol, meus amigos, é daqueles venenos que não perdoam.
O que aconteceu exatamente?
O caso se desenrolou em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. O rapaz — cujo nome a família preferiu não divulgar, e a gente respeita — começou a passar mal quase que imediatamente após consumir a tal bebida.
Os sintomas foram aparecendo um atrás do outro: tontura, náusea, aquela confusão mental que deixa qualquer um assustado. A família, desesperada, correu para o Hospital Municipal Universitário. Mas sabe como é — às vezes, mesmo com toda a boa vontade dos médicos, algumas batalhas a gente já chega perdendo.
E o pior: não foi acidente
Aqui é que a coisa fica ainda mais revoltante. A bebida estava adulterada de propósito. Metanol puro, daqueles que deviam estar num laboratório, não numa garrafa pra consumo humano.
O delegado responsável pelo caso já adiantou: isso é crime, e dos graves. Homicídio doloso, pra ser mais exato. Alguém sabia muito bem o que estava fazendo quando colocou esse veneno na circulação.
E olha, o pior de tudo? Esse não é um caso isolado. Já virou quase epidemia em algumas regiões — bebidas falsificadas, fabricadas naquelas "bocas de fumo" industrial, sem o menor controle de qualidade.
Como identificar o perigo?
Bom, primeiro: compre sempre em estabelecimentos confiáveis. Aquela lojinha meio esquisita, com preço bom demais pra ser verdade? Fuja!
- Observe a embalagem — se estiver amassada, com rótulo mal colado ou informações incompletas, desconfie
- Cheque o lacre — se já foi violado, nem pense duas vezes
- Preste atenção no cheiro — metanol tem odor diferente do álcool comum, mais adocicado
- E o principal: se o preço está baixo demais, provavelmente a qualidade está também
Mas sinceramente? O melhor conselho que posso dar é: na dúvida, não arrisque. Sua vida vale muito mais que alguns reais economizados.
E se acontecer o pior?
Os sintomas de intoxicação por metanol aparecem rápido — de 30 minutos a algumas horas. E incluem:
- Visão embaçada ou turva (um dos sinais mais característicos)
- Dor de cabeça latejante, daquelas que não passam
- Náuseas e vômitos — o corpo tentando expulsar o veneno
- Tontura e confusão mental
- E nos casos mais graves, convulsões e perda de consciência
Se notar qualquer um desses sinais — em você ou em alguém próximo — corra para o hospital. Cada minuto conta.
Agora, enquanto a polícia corre atrás dos responsáveis por essa tragédia, a gente fica aqui pensando: até quando? Até quando vamos ver vidas sendo ceifadas por pura ganância alheia?
O jovem de São Bernardo era só mais um — tinha planos, sonhos, gente que amava. E agora virou estatística. Das tristes.
Que essa história sirva de alerta para todos nós. Porque no fim das contas, a gente nunca sabe quando pode ser a nossa vez — ou a de alguém que a gente ama.