Jovem de 22 anos é assassinado a tiros em Londrina: veja detalhes do crime
Jovem assassinado com 8 tiros em Londrina: acerto de contas?

A noite de sexta-feira em Londrina terminou em tragédia. Tudo aconteceu por volta das 23h, no Jardim Marabá, zona leste da cidade. Um jovem de 22 anos – cuja identidade ainda não foi divulgada – foi surpreendido por assassinos que não deram chance.

Segundo testemunhas, a cena foi de puro horror. Os disparos ecoaram pela Rua dos Crisântemos com uma violência assustadora. A vítima recebeu nada menos que oito tiros, segundo a polícia. Oito! Quem faz isso?

A Polícia Militar chegou rápido, mas já era tarde. O corpo do jovem estava no chão, e os responsáveis pelo crime já haviam fugido. Sem deixar pistas.

Histórico criminal e possível motivação

Aqui é que a coisa fica complicada. A vítima não era exatamente um anjo. Tinha passagem pela polícia – e não era por infração de trânsito. Roubo e receptação constavam em sua ficha.

Os investigadores já trabalham com uma linha bem clara: acerto de contas. Esse tipo de crime costuma ter motivação específica, e tudo indica que se encaixa nesse perfil. Nada de roubo ou briga casual. Foi execução pura.

Nenhum suspeito foi preso. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) assumiu o caso e deve colher imagens de câmeras de segurança da região. Alguém viu algo, com certeza.

Medo e revolta na comunidade

Os moradores do Jardim Marabá acordaram assustados no sábado. Uns ouviam os tiros de longe; outros, mais perto, temiam que balas perdidas atingissem suas casas. É assim toda vez que a violência resolve bater à porta.

E não é de hoje. A região já foi palco de outros episódios violentos, e a população pede – mais uma vez – por maior presença policial. "A gente vive com medo", disse uma moradora que preferiu não se identificar. Quem pode culpá-la?

Enquanto isso, o corpo foi encaminhao ao Instituto Médico Legal (IML). A família deve reconhecê-lo ainda neste sábado (23).

O caso continua sob investigação. Se você sabe de algo, fale. Às vezes, o silêncio é cúmplice.