Uma tragédia comoveu o bairro do Chapadão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (23). Maria de Fátima da Silva, uma idosa de 72 anos, foi encontrada morta dentro de sua residência com múltiplos ferimentos causados por arma branca.
Detalhes do crime
De acordo com informações da Polícia Civil, o corpo da vítima foi localizado por familiares por volta das 14h. As investigações iniciais indicam que o crime ocorreu durante a madrugada ou início da manhã.
Testemunhas relataram à polícia terem ouvido gritos e barulhos de luta vindo da residência, mas não acionaram as autoridades na hora. A delegada responsável pelo caso afirmou que a cena do crime sugere uma tentativa de resistência por parte da idosa.
Possível motivação
As investigações trabalham com a hipótese de que o assassinato tenha ocorrido durante uma tentativa de roubo. "Encontramos a residação revirada e objetos de valor aparentemente levados", declarou um dos investigadores.
Entre os itens que podem ter sido furtados estão:
- Aparelhos eletrônicos
- Joias
- Dinheiro em espécie
- Documentos pessoais
Reação da comunidade
Moradores do Chapadão demonstraram profunda consternação com o crime. "Era uma senhora muito querida, sempre educada com todos. É inacreditável que algo assim aconteça", desabafou uma vizinha que preferiu não se identificar.
A violência contra idosos na região tem preocupado autoridades e a população local. Dados da Secretaria de Segurança Pública mostram um aumento de 15% em crimes contra a pessoa na terceira idade nos últimos seis meses.
Andamento das investigações
A Polícia Civil já iniciou os procedimentos padrão para casos desta natureza:
- Coleta de provas no local do crime
- Busca por imagens de câmeras de segurança da região
- Ouvida de testemunhas e familiares
- Análise do histórico da vítima
O corpo de Maria de Fátima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para realização de exames necroscópicos que podem fornecer mais detalhes sobre as circunstâncias da morte.
A família da vítima recebeu apoio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e aguarda respostas sobre o brutal assassinato que tirou a vida de sua matriarca.
