Mais um episódio de violência abala a capital sergipana. Na noite desta sexta-feira (9), um homem — cuja identidade ainda não foi divulgada — foi morto a tiros no bairro Santos Dumont, zona sul de Aracaju. Segundo testemunhas, tudo aconteceu rápido, como um raio num céu sem nuvens.
Por volta das 22h, moradores ouviram estampidos secos, daqueles que cortam o silêncio e deixam a pele arrepiada. Quando chegaram ao local, encontraram o homem já sem vida, caído na calçada próximo à Avenida Tancredo Neves. Nada de plateia, nada de câmeras — só o eco da violência que insiste em se repetir.
O que se sabe até agora?
- A vítima tinha entre 30 e 35 anos, segundo levantamento preliminar.
- Nenhum objeto pessoal foi levado — o que descarta, por enquanto, latrocínio.
- A Polícia Civil isolou a área e recolheu cápsulas de pistola calibre 9mm.
"Foi coisa de profissional", murmura um vizinho que preferiu não se identificar. O clima? Aquele misto de medo e revolta que todo mundo conhece, mas finge ignorar até a próxima notícia.
E agora?
O Departamento de Homicídios assumiu o caso. Eles trabalham com duas linhas: acerto de contas ou envolvimento com facções. Mas, entre nós, isso é só chute até saírem as primeiras pistas concretas. Enquanto isso, o IML removeu o corpo para exames — mais um nome na fria estatística sergipana.
Ah, e a prefeitura? Limitou-se a soltar aquele comunicado padrão sobre "reforço na segurança". Sabe como é: promessas voam, balas continuam.
