
Ela estava grávida. Tinha uma vida — supostamente normal — até que tudo desmoronou numa tarde abafada em Penedo. Agora, algemada, confessa: as facadas foram dadas por suas mãos. A vítima? Uma mulher cujo nome ainda ecoa nas ruas de paralelepípedos da cidade histórica.
Não foi um crime passionale, nem briga de tráfico. Algo mais visceral — e por isso mesmo mais assustador. A polícia ainda tenta entender o que levou uma gestante, que deveria estar preocupada com enxoval e ultrassons, a cometer algo tão brutal.
Os detalhes que arrepiaram até investigadores experientes
Segundo delegados que trabalham no caso, a cena do crime parecia saída de um filme de terror: sangue escorrendo pelas frestas do assoalho, a vítima com mais de 20 perfurações. "Quando vi a gravidez dela, quase engasguei", admitiu um agente, em off.
- A acusada foi presa em flagrante, sem resistência
- Arma do crime: faca de cozinha comum, daquelas que todo mundo tem em casa
- Motivação ainda obscura — talvez ciúmes, talvez dívida não paga
O que mais choca? A frieza. "Ela contou os golpes como se estivesse listando compras do mês", relatou uma testemunha do depoimento. Enquanto isso, na barriga, o bebê — que agora herdará o peso desse ato — seguia seu desenvolvimento ignorante da tragédia.
Reações em Penedo: entre o choque e a incredulidade
Na pracinha onde idosos jogam dominó, o assunto dominou as conversas. "Nunca imaginei ver isso aqui", disse Dona Maria, 72 anos, balançando a cabeça. A cidade, normalmente pacata, agora se pergunta: como uma gestante chega a esse extremo?
Psicólogos ouvidos pela reportagem alertam: gravidez não imuniza contra crimes violentos. "Há casos de surtos psicóticos, mas também de cálculo frio", explica uma especialista. Resta saber em qual categoria essa história se encaixa.
Enquanto a Justiça decide o destino da acusada — e da criança que carrega —, Penedo tenta digerir o fato de que monstros podem morar onde menos se espera: atrás de rostos comuns, em casas com cheiro de comida, sob o disfarce da normalidade.