Tiro na Cabeça em Marília: Homem é Executado a Sangue Frio no Bairro Somen
Execução com tiro na cabeça choca Marília

A noite de quinta-feira em Marília foi marcada por uma violência que deixou a comunidade do Jardim Somen em estado de choque. Por volta das 21h, um homem — cuja identidade ainda não foi divulgada — foi executado com um tiro na cabeça, num crime que parece ter sido planejado, calculado, frio.

Testemunhas relataram à polícia que ouviram o disparo único, seco, aquele estampido que nunca engana. Quando chegaram ao local, na Rua dos Crisântemos, encontraram a vítima já sem vida. O cenário era desolador: um corpo caído, a escuridão da noite interrompida pelas luzes piscantes das viaturas policiais.

O silêncio que fala mais alto

O que mais impressiona nesses casos — e nesse não foi diferente — é o silêncio que se segue. Os assassinos sumiram como fantasmas na penumbra, deixando para trás apenas o eco da violência e perguntas sem resposta. A Polícia Militar fechou a área, isolou o local, mas o estrago já estava feito.

Não houve testemunhas que pudessem descrever os autores, não houve câmeras que capturassem o momento exato — ou pelo menos nada que tenha sido divulgado. Só restou aquela cena triste, comum demais infelizmente, de mais uma vida interrompida pela brutalidade.

Uma investigação que começa do zero

Os peritos do IC trabalharam no local até altas horas, coletando cada fragmento de evidência. Um projétil calibre .38 foi encontrado — a peça-chave que pode levar aos assassinos. A delegacia de Marília assumiu o caso, e os investigadores já começam a montar o quebra-cabeça.

Quem era essa vítima? Tinha inimigos? Estava envolvido em algo que justificasse uma execução tão violenta? São perguntas que ecoam pelos corredores da delegacia enquanto a cidade tenta entender o inexplicável.

O corpo foi encaminhão ao IML de Marília, onde será submetido à necropsia. A família — aqueles que agora carregam o peso insuportável da perda — aguarda respostas que talvez nunca venham.

O que fica depois da tragédia

Enquanto isso, o bairro Somen acordou diferente nesta sexta-feira. Há um medo pairando no ar, aquela sensação desconfortável de que a violência pode bater à porta de qualquer um, a qualquer momento. Vizinhos se cumprimentam com olhares preocupados, falam baixo, se perguntam até quando.

Marília, como tantas outras cidades brasileiras, se vê mais uma vez diante de um daqueles crimes que não deveriam ser rotina, mas se tornaram. E a pergunta que não quer calar: quantos mais?