
A tranquilidade de Angra dos Reis foi violentamente interrompida nesta madrugada de domingo. Dois homens, cujas identidades ainda são mantidas em sigilo, foram encontrados sem vida em uma área de mata densa — e as cenas são de uma brutalidade que chega a ser difícil de descrever.
Segundo informações que vazaram da cena do crime, os corpos apresentavam marcas evidentes de tortura. Não foi algo rápido, sabe? As marcas no corpo contam uma história de sofrimento prolongado, daquelas que fazem qualquer um sentir um frio na espinha.
O local do achado fica numa região afastada do Centro, próximo à Praia do Bonfim. Um lugar que normalmente seria só mais um pedaço de paraíso na Costa Verde, mas que hoje se transformou em palco do pior tipo de violência.
O que se sabe até agora sobre as vítimas
As duas vítimas eram homens — isso a polícia confirmou. Mas quem eram? O que fizeram para merecer um fim tão cruel? Essas são perguntas que ainda ecoam sem resposta pelos corredores da delegacia.
Os peritos trabalharam por horas no local, recolhendo cada mínimo vestígio que pudesse contar essa história macabra. E olha, pelo que consegui apurar, a cena era tão forte que até investigadores experientes ficaram visivelmente abalados.
Operação de resgate em meio ao horror
O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 8h da manhã. Imagina a cena: chegar num lugar desses, com aquele sol já batendo forte, e se deparar com tamanha violência. Os profissionais tiveram que usar macas especiais para remover os corpos da mata fechada — uma operação que durou mais de duas horas, tal a dificuldade de acesso.
E tem um detalhe que me chamou atenção: os corpos estavam em avançado estado de decomposição. Isso sugere que a execução aconteceu bem antes do achado. Quantas horas, ou até dias, essas pessoas ficaram ali, abandonadas como se fossem lixo?
O silêncio que fala mais alto
Até o momento, a Polícia Civil mantém um muro de silêncio sobre as investigações. E faz sentido — em casos assim, qualquer informação vazada pode comprometer o trabalho. Mas é possível sentir a tensão no ar aqui em Angra.
Moradores da região, aqueles que sempre viveram na paz dessa cidade litorânea, agora falam em cochicho. Tem gente com medo de sair de casa, outros que juram ter ouvido barulhos estranhos na noite passada. O clima é de apreensão, daqueles que grudam na pele.
Uma coisa é certa: esse crime vai ecoar por muito tempo na memória de Angra dos Reis. E enquanto a polícia não encontrar respostas, a pergunta que não quer calar vai continuar pairando no ar — quem seria capaz de tanta crueldade?
O caso agora está nas mãos da 166ª DP, e eu tenho um palpite de que as próximas horas vão ser decisivas. Alguém, em algum lugar, sabe algo. Resta saber se terá coragem de falar.