
Um silêncio pesado tomou conta do bairro Nelson Costa, em Ilhéus, depois da descoberta que deixou todo mundo de cabelo em pé. Não era uma, eram duas. Duas mulheres, vida interrompida de forma violenta, brutal — a cena era de cortar o coração até do mais endurecido.
Os corpos foram localizados no final da tarde dessa terça, 19, mas a coisa toda... bem, a coisa toda tem cara de que aconteceu antes. A Polícia Civil baiana já chegou falando em homícidio doloso, que no português claro é assassinato mesmo, com intenção de matar. E as primeiras impressões são das piores: tudo indica execução. Tipo aquele crime encomendado, sabe? Nada de roubo, nada de briga passageira. Alguém queria elas mortas.
Agora, quem eram elas? Eis a pergunta de um milhão de dólares que ninguém conseguiu responder ainda. Sem documentos, sem identidade — só o mistério e a dor de duas famílias que, provavelmente, nem sabem que perderam suas entes queridas. A polícia tá correndo contra o relógio para fazer a identificação, seja por digitais, seja por reconhecimento de alguém que esteja sentindo falta.
O Cenário do Crime: Solidão e Silêncio
O lugar não poderia ser mais sinistro. Um terreno baldio, daqueles cheios de mato alto, esquecido no mundo — o tipo de cenário que você vê em filme de terror e torce para nunca encontrar na vida real. Quem encontrou foram moradores da região, que ouviram o silêncio e sentiram que algo estava muito, muito errado.
O Departamento de Polícia Técnica (DPT) já esteve lá, recolhendo cada migalha de prova, cada fio de cabelo, qualquer coisa que possa contar a história daquela última noite. Porque uma coisa é certa: crimes assim não acontecem do nada. Alguém viu, alguém ouviu. Alguém sabe de algo.
E Agora? As Próximas Etapas da Investigação
O que vem pela frente é um trabalho de formiguinha, daqueles que exige paciência de jogo de xadrez. A delegacia de plantão de Ilhéus assumiu o caso e já começou a bater nas portas dos vizinhos. Perguntando, investigando, procurando câmeras de segurança que possam ter captado carros suspeitos, movimentos estranhos, qualquer anormalidade.
E não para por aí. Os corpos seguem para o Instituto Médico Legal (IML), porque a autópsia — o tal do exame necroscópico — é peça chave. Vai dizer a hora da morte, o que exatamente causou o óbito, se havia sinais de luta... cada detalhe é uma peça do quebra-cabeça.
Enquanto isso, a cidade respira um clima de apreensão. Duas vidas sumiram assim, num estalar de dedos. Quem fez isso? Por quê? E o mais assustador: será que pode acontecer de novo?
A pergunta fica no ar, ecoando pelas ruas de Ilhéus. E a resposta, bem, a resposta a gente espera que a polícia encontre logo.