Advogado é assassinado no centro de SP: polícia investiga latrocínio como causa
Advogado assassinado em latrocínio no centro de SP

O centro de São Paulo amanheceu mais sombrio nesta quarta-feira. A notícia correu rápido entre os prédios comerciais da Rua Maria Paula: um advogado de 62 anos, homem respeitado e conhecido na região, tinha sido assassinado de forma brutal. E o pior — tudo indica que se tratou de um latrocínio, aquele crime covarde onde a vítima perde a vida por pouca coisa, quase nada.

Imagine a cena: por volta das 6h da manhã, quando a cidade ainda está acordando, a violência simplesmente chegou e levou uma vida. O que se sabe até agora é que a Polícia Civil está nas ruas, literalmente vasculhando cada centímetro da região atrás de pistas. Eles acreditam — e as evidências apontam nessa direção — que o crime aconteceu durante um assalto. Latrocínio, né? Aquela palavra pesada que a gente ouve tanto mas nunca se acostuma.

Os detalhes que emergiram

O corpo do advogado foi encontrado dentro de seu próprio carro, estacionado na Rua Maria Paula, número 177. Segundo testemunhas — essas pessoas que por acaso estavam no lugar errado na hora errada, ou talvez no lugar certo para ajudar a justiça — o veículo era um Fiat Argo, prata. Os investigadores trabalham com a possibilidade de que ele tenha sido abordado justamente quando chegava para trabalhar. Coisa de minutos, talvez segundos.

O que me deixa pensando: quantas pessoas passaram por ali sem perceber que uma vida estava sendo roubada? O centro de São Paulo tem dessas contradições — movimento frenético e solidão absoluta acontecendo ao mesmo tempo.

A reação de quem ficou

Colegas de profissão não conseguem acreditar. "Era um profissional sério, competente", disse um amigo que preferiu não se identificar — medo, sabe como é? O clima ficou pesado. Familiares, coitados, estão em estado de choque. Como explicar que alguém sai de casa para trabalhar e simplesmente não volta?

A Secretaria de Segurança Pública já emitiu nota, mas você sabe como é — aquelas frases padrão que nunca conseguem traduzir a dor real das pessoas. Eles confirmaram que o caso está sendo tratado como latrocínio e que todas as linhas de investigação estão sendo seguidas. Mas entre nós — será que isso basta?

O que mais assusta nesses casos é a banalização. Um dia é um desconhecido, no outro pode ser seu parente, seu amigo. O centro de São Paulo, com seus contrastes tão marcantes, parece oscilar entre a esperança e o desespero a cada esquina.

Enquanto isso, a polícia continua nas ruas. Procuram por câmeras de segurança que possam ter captado algo, por testemunhas que possam ter visto o rosto dos assassinos. Mas uma pergunta fica no ar, ecoando entre os prédios antigos do centro: até quando?