Tragédia em MS: Adolescente mata colega acidentalmente com arma e enterra corpo no quintal
Adolescente mata colega com tiro acidental em MS

Uma cena de horror se desenrolou no município de Sidrolândia, Mato Grosso do Sul, onde um adolescente de 17 anos confessou ter matado acidentalmente um colega de 16 anos durante o manuseio de uma arma de fogo. O caso, que chocou a comunidade local, ocorreu na última segunda-feira e só veio à tona após investigação da Polícia Civil.

O trágico acidente

De acordo com as investigações, os dois adolescentes estavam juntos quando o autor, identificado como menor de idade, começou a manusear uma arma de calibre 38. Durante essa manipulação, o instrumento disparou acidentalmente, atingindo o colega no tórax. O jovem de 16 anos não resistiu ao ferimento e morreu no local.

Tentativa de ocultar o crime

Em vez de acionar as autoridades, o adolescente de 17 anos decidiu esconder as evidências do ocorrido. Ele enterrou a arma utilizada no acidente no quintal de sua própria residência, tentando assim apagar todos os vestígios do trágico episódio.

Investigação e descoberta

A Polícia Civil foi acionada após o desaparecimento do adolescente de 16 anos ser reportado pela família. Durante as investigações, os policiais localizaram o autor do disparo, que confessou imediatamente o ocorrido sob interrogatório.

"O adolescente narrou toda a sequência dos fatos, inclusive informando onde havia enterrado a arma", relatou o delegado responsável pelo caso.

Recuperação da arma

Guiados pelas informações do autor, os investigadores conseguiram localizar e recuperar a arma de fogo que havia sido enterrada no terreno da residência. O instrumento foi encaminhado para perícia, confirmando ser a mesma arma utilizada no disparo fatal.

Consequências legais

O adolescente autor do disparo foi apreendido e encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Ele responderá pelos atos infracionais análogos aos crimes de homicídio culposo - quando não há intenção de matar - e ocultação de cadáver.

O caso serve como um alerta trágico sobre os perigos do manuseio inadequado de armas de fogo por menores de idade e as consequências devastadoras que podem resultar de decisões impulsivas em momentos de pânico.