Um episódio de violência extrema dentro da sala de aula deixou a comunidade escolar em alerta nesta sexta-feira (31) em Santa Cruz do Capibaribe, no agreste de Pernambuco. Um adolescente de 16 anos tentou esfaquear um colega de turma durante as atividades escolares na Escola Estadual Doutor Adilson Bezerra.
O momento de tensão na sala de aula
De acordo com informações da Polícia Civil, o incidente ocorreu por volta das 10h30 da manhã, durante o horário de aula regular. Testemunhas relataram que os dois adolescentes, ambos com 16 anos, teriam discutido momentos antes do ataque. A situação escalou rapidamente quando um dos estudantes sacou uma faca e desferiu golpes contra o colega.
"O agressor pegou uma faca e tentou atingir o colega na região do tórax", detalhou o delegado Fábio André, responsável pelo caso.
Estado de saúde da vítima
A vítima, também de 16 anos, foi atingida por um corte profundo no braço direito. O ferimento foi considerado grave pelos profissionais de saúde que atenderam o adolescente no Hospital Regional do Agreste Meridional.
"O jovem passou por procedimento cirúrgico para sutura do corte e segue em observação médica", informou a Secretaria de Saúde do município.
Medidas imediatas tomadas pela escola
- Acionamento imediato do serviço de emergência
- Comunicação às famílias dos estudantes envolvidos
- Notificação formal à Polícia Civil
- Acompanhamento psicológico para outros alunos da turma
Investigação em andamento
A Polícia Civil já instaurou inquérito para apurar todas as circunstâncias do caso. O adolescente suspeito do ataque foi apreendido e ouvido na presença dos responsáveis legais.
"Estamos investigando os motivos que levaram a essa agressão e se havia antecedentes de conflito entre os estudantes", afirmou o delegado responsável pelo caso.
Posicionamento oficial da Secretaria de Educação
Em nota, a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco informou que "tomou todas as providências imediatas para garantir a integridade dos estudantes e está prestando todo o suporte necessário à comunidade escolar".
O caso reacende o debate sobre segurança no ambiente escolar e medidas de prevenção à violência entre jovens. A escola prometeu reforçar o acompanhamento psicológico e as ações de mediação de conflitos entre os estudantes.
