
Uma tarde que começou como qualquer outra terminou em tragédia absoluta no bairro Buenos Aires, Zona Leste de Teresina. Por volta das 16h desta quinta-feira (21), o som de tiros ecoou pelas ruas calmas — e quando a poeira baixou, um adolescente de apenas 16 anos jazia no chão, vitimado por uma execução brutal.
Testemunhas, ainda sob choque, contam que tudo aconteceu rápido demais. Dois indivíduos chegaram de moto, agiram com frieza impressionante e dispararam repetidamente contra o jovem. Não disseram uma palavra antes de fugir, deixando para trás o silêncio pesado e a comunidade em estado de puro terror.
O que será que levou a isso? Um adolescente, cara… A vida mal começou. A Polícia Civil já está a todo vapor nas investigações, tentando reconstruir os últimos passos da vítima e descobrir possíveis motivações — briga pessoal? rixa entre grupos? ninguém sabe ao certo ainda, mas a sensação é de que a violência resolveu fazer mais uma visita indesejada à periferia.
O cenário do crime
No local, a equipe do Instituto Médico Legal (IML) realizou a remoção do corpo, enquanto peritos coletavam evidências. Cada cápsula de bala encontrada no asfalto conta uma parte dessa história horrível — uma história que ninguém quer repetir.
Moradores da região, acostumados com a rotina barulhenta da cidade, agora falam baixo, com medo. É aquele tipo de medo que gruda na garganta. Sabem que pode ter sido um acerto de contas, mas também sabem que nessas horas, ninguém está realmente seguro.
E agora?
Enquanto a polícia corre contra o tempo para identificar e prender os responsáveis, a pergunta que fica é: até quando? Até quando vidas jovens serão interrompidas pela violência? O caso já é tratado como homicídio qualificado — e não é pra menos. Requer solução, requer justiça, mas acima de tudo, requer que a sociedade acorde para o que está acontecendo nas nossas esquinas.
O adolescente, cuja identidade não foi divulgada, era muito novo para partir assim. Sua família deve estar despedaçada — e a gente aqui, só conseguindo pensar no luto que chega sem aviso, num dia comum de agosto.