Garota de 13 anos agride colega de 12 anos em escola de Guarujá
Adolescente de 13 anos agride colega em Guarujá

Adolescente sofre agressão na saída de escola em Guarujá

Uma cena de violência envolvendo duas estudantes chocou a comunidade escolar do Guarujá, no litoral de São Paulo. Na última quarta-feira (26), uma adolescente de 13 anos agrediu fisicamente uma colega de 12 anos nas proximidades da Escola Estadual São Francisco de Assis, localizada no bairro Parque Enseada.

Detalhes da agressão

O episódio violento foi registrado em vídeo e rapidamente se espalhou pelas redes sociais. As imagens mostram a adolescente mais velha desferindo socos e chutes no rosto da vítima. De acordo com o relato policial, a agressão teria ocorrido após a estudante de 13 anos acusar a colega de tê-la xingado - alegação que a vítima nega veementemente.

A técnica de enfermagem Rafaela França, de 36 anos, mãe da adolescente agredida, contou que sua filha estava sendo perseguida pela colega há aproximadamente duas semanas. "Não tem motivo aparente para ela fazer o que fez. Ela alega que minha filha xingou ela, só que minha filha fala que não xingou", desabafou a mãe em entrevista.

Consequências e medidas tomadas

Após as agressões, a estudante de 12 anos precisou ser levada ao pronto-socorro para receber atendimento médico. Preocupada com a situação, Rafaela registrou um boletim de ocorrência na quinta-feira (27), assim que teve acesso às imagens da agressão.

"Eu vou lutar por Justiça pela minha filha até o fim. Minha filha não é jogada no mundo", declarou a mãe, demonstrando sua determinação em buscar uma resolução para o caso.

A Secretaria de Educação de São Paulo (Seduc-SP) informou que a estudante agressora está realizando as atividades escolares de forma remota enquanto o caso é investigado. A Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) registrou o fato como lesão corporal na Delegacia Sede de Guarujá.

Posicionamento das autoridades educacionais

A Unidade Regional de Ensino (URE) de Santos emitiu uma nota explicando que, como o incidente ocorreu fora das dependências da escola, a equipe gestora tomou as providências possíveis dentro de sua competência. Entre as medidas adotadas estão:

  • Convocatória dos responsáveis pelas estudantes envolvidas
  • Acionamento do Conselho Tutelar
  • Registro do caso na Plataforma do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva SP)
  • Disponibilização de psicólogo do Programa Psicólogos nas Escolas

A URE de Santos reforçou que "é contra qualquer tipo de violência, dentro ou fora das escolas" e que está à disposição da comunidade escolar para tratar do assunto.

Até o momento, nenhuma apreensão foi realizada pela polícia, e o g1 informa que não conseguiu localizar os responsáveis pela adolescente agressora para obter sua versão dos fatos.