A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), usou suas redes sociais neste sábado (22) para se manifestar sobre a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela Polícia Federal.
Manifestação nas redes sociais
Em sua publicação, Celina Leão compartilhou uma fotografia onde aparece ao lado de Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. A mensagem foi acompanhada por uma passagem bíblica: "A última palavra é sempre de Deus. 'Nossa alma espera no Senhor; ele é o nosso auxílio e o nosso escudo'. Salmo 33.20", escreveu a vice-governadora.
Celina mantém uma relação de aliança política e amizade pessoal com a família Bolsonaro há anos. Quando Bolsonaro ocupava a Presidência da República, ela atuava como deputada federal. A proximidade é tamanha que a vice-governadora chegou a visitar o ex-presidente durante seu período de prisão domiciliar.
Posicionamento sobre o sistema prisional
Em entrevista recente, Celina Leão já havia se manifestado sobre a possibilidade de Bolsonaro ser enviado para o Complexo Penitenciário da Papuda. A vice-governadora afirmou que a unidade "não tem condições" de abrigar o ex-presidente, citando seu estado de saúde debilitado como principal preocupação.
"A Papuda não tem condições para abrigar um presidente da República com a saúde tão debilitada, que pode ter várias complicações dentro do nosso sistema prisional. É algo totalmente desnecessário para esse momento, então nós fazemos um apelo aqui", declarou Celina em entrevista.
Cumprimento de decisões judiciais
Apesar de suas críticas, a vice-governadora deixou claro que qualquer determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), seria cumprida integralmente. Ela ressaltou que o governador Ibaneis Rocha (MDB) também já se posicionou nesse sentido.
"O governador Ibaneis se antecipou, já disse que isso não depende da gente, vai depender do ministro Alexandre de Moraes. A decisão será cumprida", afirmou Celina Leão.
Até o momento da última atualização desta notícia, o governador Ibaneis Rocha ainda não havia se manifestado publicamente sobre a prisão preventiva de Bolsonaro. Cabe a Ibaneis e Celina a coordenação das forças de segurança e do sistema prisional do Distrito Federal, incluindo a responsabilidade pela custódia do ex-presidente.