Vereador do Acre é denunciado por importunação sexual e perseguição: MP apresenta provas e ele nega
Vereador denunciado por importunação sexual no Acre

O Ministério Público do Acre (MP-AC) moveu uma ação judicial contra o vereador Juscelino do Nascimento, representante do município de Epitaciolândia, acusando-o dos crimes de importunação sexual e perseguição. A denúncia, formalizada nesta quinta-feira (24), revela um caso que tem chamado atenção no cenário político local.

As acusações do Ministério Público

De acordo com a promotoria, o parlamentar teria praticado atos de importunação sexual contra uma mulher, cuja identidade foi preservada. As investigações apontam que o vereador enviou mensagens de conteúdo sexual explícito pela internet e realizou investidas não consentidas, configurando constrangimento à vítima.

Além disso, o MP afirma que Juscelino do Nascimento praticou perseguição contra a mesma mulher, utilizando-se de meios tecnológicos para monitorar e intimidar a vítima. As provas colhidas durante o inquérito incluem:

  • Mensagens trocadas pelas redes sociais
  • Registros de ligações e aproximações físicas
  • Depoimentos de testemunhas
  • Outros elementos que corroboram a versão da vítima

A defesa do vereador

Em nota oficial, o vereador Juscelino do Nascimento negou veementemente todas as acusações. Através de seus advogados, o parlamentar afirmou que irá se defender judicialmente e que confia na sua absolvição.

"O vereador reafirma sua inocência e declara que as acusações são infundadas. Ele seguirá com seu trabalho parlamentar normalmente enquanto aguarda o andamento do processo judicial", disse um representante da assessoria.

Repercussão política

O caso gera preocupação na cena política de Epitaciolândia, cidade localizada na fronteira com a Bolívia. O vereador é conhecido localmente e exerce seu primeiro mandato na Câmara Municipal.

Especialistas em direito penal destacam que, se condenado, o parlamentar pode enfrentar penas que incluem detenção e perda do mandato, dependendo da gravidade das acusações comprovadas em juízo.

O processo seguirá agora os trâmites legais na Justiça acreana, cabendo ao Poder Judiciário analisar as provas apresentadas pelo Ministério Público e a defesa do vereador.