
Em um desdobramento que chocou a cena política de Campinas, o vereador Zé Carlos anunciou sua renúncia após confessar ao Ministério Público (MP) ter solicitado propina durante seu mandato na Câmara Municipal.
O caso veio à tona nesta segunda-feira (30/06), quando o parlamentar admitiu formalmente aos promotores ter pedido vantagens indevidas no exercício de suas funções públicas. A confissão ocorreu durante investigações sobre irregularidades na casa legislativa.
Repercussão imediata
Diante das evidências e da gravidade das acusações, Zé Carlos optou por deixar o cargo voluntariamente. Em nota breve, declarou: "Assumo a responsabilidade por meus atos e decido me afastar para preservar a instituição".
Fontes próximas ao processo revelam que a investigação apurava esquemas de corrupção envolvendo licitações municipais. O valor da suposta propina ainda não foi divulgado oficialmente.
Impacto na Câmara
O caso já causa turbulência entre os colegas de legislatura:
- Líderes partidários convocam reunião de emergência
- Oposição pede apuração ampliada
- Servidores demonstram preocupação com a imagem da instituição
Especialistas em direito eleitoral afirmam que, além das consequências criminais, o vereador pode enfrentar inelegibilidade por oito anos.
Próximos passos
O Ministério Público deve:
- Formalizar denúncia nos próximos dias
- Pedir bloqueio de bens do acusado
- Investigar possíveis envolvidos
Enquanto isso, a vaga na Câmara de Campinas será preenchida pelo suplente mais votado da coligação de Zé Carlos nas últimas eleições.