
Não é de hoje que o circo da desinformação arma suas tendas no terreno pantanoso das relações internacionais. Dessa vez, a atração principal? Uma narrativa fabricada que tenta ligar o presidente Lula ao ministro Alexandre de Moraes de maneira absolutamente fantasiosa.
Parece até roteiro de série B: o governo Trump e seus apoiadores resolveram reaquecer um velho boato, desses que já foram desmentidos até a exaustão. Mas quando a agenda é criar confusão, a verdade vira mero detalhe, não é mesmo?
O que diz essa nova lorota?
Basicamente, tentam fazer crer que haveria algum tipo de conluio inapropriado entre o STF e o governo brasileiro. Só que tem um pequeno problema: os fatos. Eles teimam em contradizer a ficção.
O caso lembra aquela velha tática do espantalho: monta-se um argumento fajuto para depois derrubá-lo com estardalhaço. Só que, no mundo real, as instituições brasileiras seguem funcionando com normalidade - por mais que isso incomode certos interesses.
Por que isso importa?
Quando mentiras são repetidas à exaustão por figuras públicas, acabam criando uma névoa de desconfiança. E adivinhe só quem se beneficia desse clima de caos? Exatamente quem não tem interesse em diálogos transparentes.
O curioso é que essa narrativa específica já foi desmontada diversas vezes. Mas como diz o ditado, uma mentira pode dar a volta ao mundo antes que a verdade calce os sapatos. No ritmo atual das redes sociais, nem precisa mais calçar - a verdade mal tem tempo de amarrar os cadarços.
Enquanto isso, os fatos continuam teimosamente claros:
- Não há qualquer evidência concreta das alegações
- As instituições brasileiras mantêm sua independência
- Trata-se claramente de uma tentativa de interferência em assuntos internos
No final das contas, o que temos é mais um capítulo daquela velha história: quando não se consegue vencer no campo das ideias, parte-se para o ataque às instituições. Só que, desta vez, o tiro pode sair pela culatra.