Prisão de Bolsonaro gera reações políticas e familiares se manifestam
Prisão de Bolsonaro provoca reações no meio político

Prisão do ex-presidente causa comoção política

A prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro desencadeou uma série de reações no cenário político brasileiro. O fato ocorreu enquanto Michelle Bolsonaro, esposa do ex-presidente, estava no Ceará e se manifestou através das redes sociais.

Família Bolsonaro se pronuncia

Em sua publicação, Michelle Bolsonaro declarou: "Confia na justiça de Deus, que a justiça humana, como temos visto, já não se sustenta". Os filhos do ex-presidente também se manifestaram contra a prisão.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi enfático em sua crítica, afirmando: "É um absurdo completo, uma total falta de nexo causal, uma total falta de fundamento jurídico".

Aliados políticos contestam a prisão

Governadores aliados de Bolsonaro manifestaram solidariedade ao ex-presidente. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), declarou que "Bolsonaro é inocente e o tempo mostrará" e afirmou que "vão seguir firmes ao seu lado e lutaremos para que essa injustiça seja reparada o quanto antes".

No Congresso Nacional, os posicionamentos se dividiram entre governo e oposição. O líder do partido de Bolsonaro, o PL, deputado Sóstenes Cavalcante, reforçou o apoio ao ex-presidente: "Prender no dia 22, justamente o número do partido, um homem inocente, que reviraram a vida dele toda e não acharam um roubo sequer é a maior injustiça da história".

Líderes partidários se posicionam

O líder da oposição, senador Rogério Marinho, também do PL, declarou que "a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro ultrapassa limites constitucionais e ameaça pilares essenciais do estado de direito".

Do lado do governo, o líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães, escreveu que "a decisão foi tomada com base na garantia da ordem pública e que quem atacou a democracia vai pagar por isso".

O líder do PT no Senado, Rogério Carvalho, disse que "não se trata de perseguição, mas a evidência de que nenhum cidadão está acima da lei, especialmente quando se ameaça a integridade das instituições democráticas".

Já o líder do PSB, Pedro Campos, afirmou que "a prisão é consequência direta dos atos cometidos por Bolsonaro e por membros de família dele", acrescentando que "é fundamental que a Justiça continue agindo com independência e rigor".

Ministros do governo Lula se manifestam

Ministros do governo Lula também se pronunciaram sobre o caso. Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais, disse que "a prisão preventiva de Jair Bolsonaro segue rigorosamente os ritos do devido processo legal, e que na democracia, a justiça se cumpre".

O ministro da Secretaria Geral do governo, Guilherme Boulos, declarou que "ninguém está acima da democracia e que ninguém pode trair a pátria impunemente".

A prisão do ex-presidente continua gerando debates intensos sobre os limites da justiça e a polarização política no país.