Presidente de Confederação de Pescadores é Preso em Operação da CPMI do INSS: Entenda o Caso
Presidente de pescadores preso pela CPMI do INSS

Em uma operação que chama atenção para as investigações sobre o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a CPMI do INSS determinou a prisão preventiva de José Márcio da Silva, presidente da Confederação Nacional dos Pescadores e Aquicultores. A ação ocorreu na manhã desta terça-feira (4) em Natal, Rio Grande do Norte.

Operação Policial em Natal

A prisão foi realizada pela Polícia Legislativa do Senado e faz parte de um conjunto de medidas determinadas pela comissão parlamentar. Além da prisão de Silva, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao investigado.

Os investigadores da CPMI suspeitam que o líder dos pescadores esteja envolvido em um esquema de fraudes contra a previdência social. As investigações apontam para possíveis irregularidades na concessão de benefícios a pescadores artesanais.

Quem é o Presidente Preso

José Márcio da Silva é uma figura conhecida no movimento dos pescadores artesanais e ocupa a presidência da confederação que representa a categoria em nível nacional. A entidade tem atuação em todo o território brasileiro e interface constante com órgãos governamentais.

A prisão preventiva foi decretada com base nas investigações que apontam seu suposto envolvimento em atividades ilícitas relacionadas ao INSS. A medida impede que o investigado possa interferir nas provas ou no andamento das investigações.

CPMI do INSS Aprofunda Investigações

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do INSS tem se dedicado a desvendar possíveis esquemas de corrupção e fraudes dentro do sistema previdenciário. A prisão do presidente da confederação representa um dos desdobramentos mais significativos das investigações em andamento.

Especialistas em direito previdenciário acompanham com atenção os trabalhos da CPMI, que pode revelar vulnerabilidades no sistema de concessão de benefícios aos pescadores artesanais.

As investigações continuam e novas medidas podem ser tomadas nos próximos dias conforme a CPMI avança na apuração das denúncias.