O cenário político brasileiro prepara-se para mais um capítulo turbulento com a iminente possibilidade de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro em regime fechado. Segundo informações exclusivas, aliados do político já estruturam uma estratégia para transformar o eventual encarceramento em munição política.
Estratégia de vitimização
Os apoiadores de Bolsonaro pretendem usar a prisão em regime fechado como elemento central de uma nova campanha contra o Supremo Tribunal Federal. O plano só será efetivado quando o STF liberar a ordem de prisão contra o ex-presidente, condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por sua participação na trama golpista.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) emerge como figura-chave nesta estratégia. Durante recente manifestação a favor da anistia no Rio de Janeiro, o filho do ex-presidente já demonstrou publicamente seu alinhamento com a causa paterna.
Papel de Flávio Bolsonaro
De acordo com aliados próximos ao ex-mandatário, Flávio Bolsonaro será o principal condutor do processo de vitimização de seu pai. O senador é cotado para assumir posição de destaque na cena eleitoral, possivelmente como candidato ao Planalto no lugar do pai ou como vice na chapa do governador Tarcísio de Freitas, caso este seja escolhido como candidato.
A efetividade da estratégia, contudo, depende crucialmente do tratamento que será dado a Bolsonaro. Se o ex-presidente receber o mesmo tratamento dispensado a Lula durante seu cumprimento de pena na Polícia Federal, o barulho político perderá força, conforme avaliação de ministros do Supremo consultados pelo Radar.
Decisão nas mãos de Alexandre de Moraes
O ministro Alexandre de Moraes detém a chave para o desfecho deste capítulo político. Caberá a ele decidir o futuro do ex-presidente, e até o momento não há indicativos claros sobre qual direção o magistrado pretende tomar em relação ao líder da trama golpista.
A data de 21 de novembro de 2025 marca o momento em que estas informações vieram à tona, revelando a complexa teia de estratégias políticas que se desenvolve nos bastidores do poder. O cenário permanece em aberto, aguardando a decisão do STF que poderá reconfigurar o tabuleiro político nacional.