PF recomenda proteção especial para ex-assessor de Bolsonaro
A Polícia Federal encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma recomendação formal para incluir o tenente-coronel Mauro Cid no programa federal de proteção a testemunhas. O militar, que atuou como ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, firmou recentemente um acordo de delação premiada envolvendo investigações sobre suposta organização criminosa.
Programa de proteção a testemunhas
O programa de assistência e proteção a testemunhas no Brasil consiste em um conjunto de medidas especiais destinadas a garantir a segurança física e psicológica de pessoas que colaboram com investigações criminais e se encontram em situação de risco. Em seu ofício ao STF, a PF destacou que a inclusão de Cid e seus familiares no programa se mostra indispensável para preservar sua integridade física.
Contexto da delação premiada
Mauro Cid tornou-se peça fundamental na ação penal que investiga suposta organização criminosa liderada por Bolsonaro. Segundo as investigações, o grupo teria atuado para manter o ex-presidente no poder mesmo após sua derrota nas eleições de 2022. O acordo de delação premiada firmado pelo militar inclui revelações sobre esses acontecimentos.
A decisão da Polícia Federal ocorre em um momento crucial das investigações, quando as declarações de Cid podem ser determinantes para o desfecho do caso. A proteção do delator e sua família representa uma medida de segurança essencial para garantir o andamento normal do processo judicial.