A situação do deputado Lucas Bove se tornou ainda mais crítica nesta segunda-feira (27). O Ministério Público de São Paulo deu um passo decisivo ao requerer a prisão preventiva do parlamentar, acendendo um alerta máximo na Assembleia Legislativa.
Diante dessa nova e grave acusação, os partidos de oposição não perderam tempo. PT e PSOL protocolaram um novo pedido de cassação do mandato de Bove, argumentando que a medida se tornou imperativa após a requisição de prisão feita pelo MP.
O que motivou o pedido de prisão?
O Ministério Público fundamentou seu pedido baseado em fortes indícios de autoria e materialidade em supostos crimes cometidos pelo deputado. A medida extrema da prisão preventiva é normalmente requisitada quando há:
- Risco para a ordem pública
- Perigo de obstrução das investigações
- Possibilidade de reiteração criminosa
Resposta imediata da oposição
A movimentação do MP serviu como combustível para a base oposicionista. No novo pedido de cassação, PT e PSOL sustentam que a gravidade dos fatos e a requisição de prisão tornam "insustentável a manutenção do mandato parlamentar".
Os partidos alegam que a situação fere o decoro parlamentar e compromete a imagem do Poder Legislativo perante a sociedade.
Próximos capítulos do processo
Com a bola agora no campo da Justiça, os desdobramentos devem ser acompanhados de perto:
- O judiciário precisa analisar e decidir sobre o pedido de prisão preventiva
- A Assembleia Legislativa terá que votar o novo pedido de cassação
- A defesa do deputado prepara sua estratégia para reverter as acusações
Enquanto isso, o clima no parlamento paulista permanece tenso, com expectativa crescente sobre o futuro político de Lucas Bove.