
O clima na Câmara dos Deputados está longe de ser dos mais tranquilos — e quem acompanha o noticiário político sabe que essa não é exatamente uma novidade. Dessa vez, porém, a coisa ficou séria: o presidente da Casa, Arthur Lira, decidiu levar o caso a sério e encaminhou à Corregedoria nada menos que 14 denúncias contra parlamentares.
O que rolou no plenário?
Parece cena de filme, mas foi realidade: deputados invadindo o plenário, bagunça generalizada, gente gritando... Tudo isso durante uma votação importante, é claro. Motta (que assumiu temporariamente a presidência) não ficou nada satisfeito com a baderna e resolveu agir.
"Isso aqui não é terra sem dono", disse ele, visivelmente irritado. E não é mesmo — as regras existem por um motivo, e descumpri-las pode (e deve) ter consequências.
Quem está na mira?
A lista dos denunciados ainda não foi divulgada oficialmente, mas circula nos bastidores que inclui nomes de peso da oposição. O que todos têm em comum? Participaram ativamente daquela confusão que paralisou os trabalhos por um bom tempo.
- Alguns tentaram impedir fisicamente a votação
- Outros promoveram verdadeiro caos no recinto
- Teve até quem desrespeitasse abertamente o comando da sessão
Não é a primeira vez que esse tipo de coisa acontece, mas parece que agora a paciência acabou. Será que finalmente vão colocar ordem na casa?
E agora, o que pode acontecer?
A Corregedoria tem até 90 dias para analisar as denúncias. Se considerar que houve mesmo irregularidades, os deputados podem:
- Receber advertência formal
- Ter o mandato suspenso por alguns dias
- Perder o direito a participar de comissões
- Até mesmo sofrer processo por quebra de decoro parlamentar
O que mais chama atenção é o timing: isso acontece justamente quando o Congresso tenta passar uma imagem de seriedade. Coincidência? Difícil acreditar.
Enquanto isso, nos corredores, o clima é de tensão. Alguns deputados reclamam de "perseguição política", outros defendem que a medida era necessária. E você, o que acha? Até onde vai o direito de protesto dentro do plenário?