
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu vetar os nomes de Eduardo e Carlos Bolsonaro como testemunhas em uma ação penal que investiga supostos atos golpistas. A medida aumenta o cerco jurídico em torno do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.
Decisão estratégica
Segundo analistas, a recusa em ouvir os filhos de Bolsonaro não foi aleatória. Moraes considerou que seus depoimentos poderiam desvirtuar o andamento do processo, já que ambos estão diretamente ligados às investigações sobre divulgação de notícias falsas e ataques às instituições democráticas.
Repercussão política
A decisão ocorre em um momento delicado para a família Bolsonaro, que enfrenta uma série de ações judiciais. Especialistas apontam que o ministro busca evitar qualquer tentativa de transformar os depoimentos em palanque político.
Próximos passos
Com a exclusão das testemunhas, o processo deve seguir com foco em outras provas documentais e testemunhais já colhidas. O caso é visto como um termômetro do poder de fogo do STF contra supostas ameaças à democracia.