Eis que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, resolveu cutucar a onça com vara curta. Não deu outra: mandou um ofício pra lá de enfático exigindo esclarecimentos sobre denúncias de tortura num presídio federal — aquelas que vieram à tona pelo depoimento de um ex-ajudante de ordens do governo Bolsonaro.
Parece que o bicho tá pegando, e como! O ex-funcionário, que agora tá com a corda no pescoço por outros motivos, soltou o verbo sobre o que chamou de "tratamento desumano" na cadeia. Detalhes? Ah, tinha de monte — desde celas superlotadas até relatos de espancamento que fariam qualquer um torcer o nariz.
O que dizem os relatos
Se liga só:
- Condições que mais parecem um zoológico decadente do que prisão
- Presos disputando espaço como sardinha enlatada
- Banhos gelados "terapêuticos" — eufemismo pra tortura, né?
Não é de hoje que o sistema penitenciário brasileiro vive às turras com os direitos humanos básicos. Mas quando a coisa vem à tona por um ex-membro da cúpula do poder... aí o buraco é mais embaixo.
A reação do STF
Moraes, que nunca foi de ficar em cima do muro, deu 48 horas pra galera da administração penitenciária se explicar. O tom do documento? Digamos que foi do tipo "sem papas na língua".
E olha que irônico: o mesmo governo que pregava "bandido bom é bandido morto" agora tá tendo que responder por abusos contra um dos seus. Quem diria, hein?
Enquanto isso, defensores públicos tão de orelha em pé. "Se isso acontece com quem tem visibilidade, imagina com o João Ninguém", soltou um deles, com aquele misto de indignação e cansaço que só quem trabalha na área conhece.
O caso promete dar pano pra manga — e não vai ser daquele tecido fino não. Aguardemos os próximos capítulos dessa novela que, infelizmente, parece mais real do que a ficção.
