Lula é taxativo: "Gestor que paralisa obra pública tem que ir para a cadeia"
Lula: gestor que paralisa obra pública deve ser preso

O presidente Lula soltou o verbo nesta quarta-feira, e não foi com meias palavras. Durante um evento em Brasília, ele disparou contra aqueles gestores públicos que — pasmem — simplesmente abandonam obras essenciais, deixando a população completamente desamparada.

"Tem gente que acha que administrar é começar mil coisas e não terminar nada", criticou o presidente, com aquela cara de poucos amigos que conhecemos bem. "Isso é um crime contra o povo, um verdadeiro absurdo!"

O discurso que pegou todo mundo de surpresa

Ninguém esperava por declarações tão contundentes. Lula, conhecido por seu jeito direto de falar, foi além do que muitos imaginavam. Ele defendeu, sem rodeios, que gestores que deixam obras paradas deveriam — atenção — ser presos. Sim, você leu certo: cadeia neles!

"Não dá para aceitar que um prefeito, um governador, qualquer gestor público pegue dinheiro do contribuinte, inicie uma obra importante e depois simplesmente abandone tudo", disparou. "Isso é falta de respeito com quem paga impostos."

O custo do abandono

Pensa bem: quantas vezes você já viu aquela obra prometida, que começou com festa e discursos, e depois... nada? Fica ali, paradona, virando ponto de lixo e abrigo para ratos. Enquanto isso, a população que precisa daquilo fica esperando — às vezes anos — por um serviço essencial.

  • Hospitais que não ficam prontos
  • Escolas sem condições
  • Estradas que nunca saem do papel
  • Saneamento básico que não chega

"É como comprar um carro, pagar à vista e nunca receber o veículo", comparou Lula, numa analogia que qualquer brasileiro entende na hora.

Mas será que é só incompetência?

O presidente foi mais fundo na análise. Segundo ele, muitas vezes não se trata apenas de má gestão, mas de algo mais grave: má-fé. "Tem caso que é pura malandragem, esperteza de quem acha que o erário público é sua conta particular", acusou.

E completou, com a experiência de quem já viu de tudo nessa vida política: "Quando um gestor inicia dez obras sabendo que não vai terminar nem duas, isso não é acidente — é projeto".

E as consequências?

Aqui é que a coisa fica realmente séria. Lula deixou claro que defende responsabilização criminal para esses casos. Não basta apenas afastar o gestor ou aplicar multas — tem que responder na Justiça, com possibilidade real de prisão.

"Se o cara comete um crime desses, tem que ser tratado como criminoso. Ponto final."

Essa posição firme — diga-se de passagem — já está causando rebuliço nos círculos políticos. Alguns acham exagero, outros aplaudem de pé. Mas uma coisa é certa: o recado foi dado, e alto e bom som.

E agora, o que esperar?

Bom, se depender do presidente, essa discussão vai longe. Ele já sinalizou que pode levar a proposta adiante, buscando mudanças na legislação para tornar mais duras as punições por abandonar obras públicas.

Enquanto isso, nos bastidores, a conversa é outra. Muitos gestores já estão — como se diz popularmente — com a pulga atrás da orelha. Afinal, ninguém quer ser o primeiro exemplo a ser feito.

O fato é que o tema mexe com algo fundamental: a credibilidade da administração pública. E o brasileiro, cansado de promessas vazias, parece estar aplaudindo o tom das declarações.

Resta saber se as palavras terão o peso das ações. Mas, por enquanto, o recado está dado: a era da impunidade para obras abandonadas pode estar com os dias contados.