Ibaneis Rocha defende Cláudio Castro e isenta governador de culpa por violência no Rio
Ibaneis defende Castro sobre violência no Rio

Em uma análise direta sobre a crise de segurança que assola o Rio de Janeiro, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, saiu em defesa do colega Cláudio Castro e fez um alerta à sociedade: buscar culpados não é a solução para o problema da violência.

Crítica à busca por responsáveis

Em entrevista concedida nesta quarta-feira (30), Ibaneis foi enfático ao comentar a situação de insegurança no estado fluminense. "Não adianta querer culpar o governador Cláudio Castro", declarou o governador, destacando que a criminalidade é uma questão complexa que vai além da gestão de um único mandatário.

Segundo Ibaneis, a tendência de apontar dedos para figuras políticas específicas diante de crises de segurança pública acaba por simplificar um problema estrutural que demanda soluções integradas e ações em múltiplas frentes.

Visão sobre segurança pública

O governador do DF, que também enfrenta desafios na área de segurança em sua própria unidade federativa, trouxe uma perspectiva experiente para o debate. Suas declarações sugerem que:

  • A violência é um fenômeno multicausal
  • Responsabilizar individualmente governantes é contraproducente
  • São necessárias políticas de estado, não de governo
  • O problema demanda cooperação entre esferas de poder

Contexto político e relações entre governadores

As declarações de Ibaneis Rocha ganham relevância especial considerando o momento político nacional. A defesa pública de Cláudio Castro revela alinhamento entre governadores de diferentes unidades federativas frente a desafios comuns.

Esta posição de solidariedade entre mandatários estaduais pode indicar uma estratégia coordenada para enfrentar críticas sobre gestão de segurança, especialmente em um período onde a violência urbana permanece no centro do debate público.

O posicionamento de Ibaneis chega em um momento crucial, quando a população cobra por resultados concretos no combate à criminalidade e exige respostas eficazes dos gestores públicos.