Fraude milionária no Pará: líder do PSB acusado de desviar R$ 114 milhões em licitações de terras
Fraude de R$ 114 mi em licitações de terras no Pará

O cenário político do Pará está pegando fogo — e não é só por causa do calor amazônico. O Ministério Público Federal (MPF) jogou uma bomba nesta terça: o presidente estadual do PSB, um figurão da política paraense, está no centro de um esquema bilionário de fraude em licitações de terras públicas. Segundo as investigações, o prejuízo chega a assustadores R$ 114 milhões.

Parece roteiro de filme, mas é a pura realidade. O tal líder partidário — que teoricamente deveria zelar pelo interesse público — teria usado sua influência para manipular processos de compra e venda de terrenos. Detalhe saboroso: tudo com aquele jeitinho brasileiro de burlar as regras.

O modus operandi

Eis como a banda tocava, segundo o MPF:

  • Superfaturamento descarado — pagavam ouro por terra de mentira
  • Empresas fantasmas participando das licitações (aquela velha história do laranja)
  • Documentação adulterada com maestria digna de falsificador de Picasso

"Foi um verdadeiro festival de irregularidades", disparou um procurador envolvido no caso, que preferiu não se identificar. E olha que eles têm provas robustas: e-mails comprometedores, gravações e até testemunhas que decidiram colaborar.

Reação do PSB

O partido, é claro, entrou em modo de dança das cadeiras. Enquanto uns defendem o acusado — "inocente até prova em contrário" — outros já começam a se distanciar como quem vê cobra. A executiva nacional prometeu apurar o caso, mas sabe-se lá quando isso vai sair do forno.

Já o suposto envolvido? Sumiu do mapa. Não atende telefonemas, cancela compromissos públicos e, segundo boatos, estaria "cuidando da saúde". Conveniente, não?

Enquanto isso, a população paraense fica a ver navios — ou melhor, terras públicas sendo dilapidadas. O caso lembra aquela máxima: "O Brasil não é para amadores". Principalmente quando o assunto é corrupção.