Ex-diretor da PRF é condenado a pagar R$ 550 mil por uso político da corporação — entenda o caso
Ex-diretor da PRF paga R$ 550 mil por uso político

Eis que a Justiça Federal resolveu botar o dedo na ferida — e com força. Um ex-dirigente da Polícia Rodoviária Federal acaba de levar uma rasteira jurídica de R$ 549.900,00. O motivo? Transformar a instituição em palanque eleitoral, como se fosse um trampolim para interesses particulares.

O juiz não só escancarou a ilegalidade como deu um verdadeiro banho de água fria na defesa do ex-diretor. A sentença, dura como concreto, aponta que o sujeito usou a PRF como se fosse um megafone político durante as eleições de 2022. E olha que a lei é clara: servidor público não é marionete de campanha eleitoral.

Os números que doem

Quando a conta chegou, não foi aquela coisinha simbólica não:

  • R$ 549.900,00 — valor que sai direto do bolso do ex-diretor
  • 5 dias úteis — prazo curto pra pagar, sob risco de penhora
  • 0 chances — a decisão foi taxativa, sem margem pra manobra

Detalhe saboroso: o magistrado deixou claro que o valor corresponde a "três vezes o último salário recebido". Alguém aí vai pensar duas vezes antes de brincar com o erário, hein?

O pulo do gato jurídico

O que realmente chamou atenção foi o fundamento da decisão. O juiz não se ateve só ao óbvio — foi além. Citou que o ex-diretor "ultrapassou os limites da discricionariedade administrativa", misturando alhos com bugalhos ao confundir função pública com militância. E ainda por cima, de forma recorrente!

Não é de hoje que a PRF vive no olho do furacão quando o assunto é politicagem. Mas dessa vez, a Justiça parece ter dado um chega pra lá histórico. Será que vira precedente? Só o tempo — e os próximos processos — dirão.

Enquanto isso, o ex-diretor aprende na marra o que todo servidor público deveria saber de cor: cargo público não é cabide de emprego, muito menos alto-falante partidário. E quando a caneta do juiz resolve falar, a conta vem gorda.